
De acordo com comunicado divulgado pela fam�lia, o vel�rio ser� na quarta-feira (15/3), das 10h �s 17h, no Pal�cio Piratini, em Porto Alegre. Em seguida, o corpo ser� levado ao Angelus Memorial e Cremat�rio para uma cerim�nia restrita aos familiares.
Padilha deixa esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos. O ex-ministro � natural de Canela, no Rio Grande do Sul, graduado em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e, atualmente, estava atuando como advogado e empres�rio.
O ex-pol�tico tem extenso hist�rico ligado � pol�tica brasileira e a governos passados. Ele foi prefeito de Tramanda�, no litoral norte ga�cho, entre 1989 e 1993. Depois disso, atuou como deputado federal pelo Rio Grande do Sul durante quatro mandatos, se tornando um dos parlamentares mais influentes da C�mara dos Deputados.
Ao longo da carreira atuou tamb�m como secret�rio do estado de Neg�cios do Trabalho, Cidadania e Assist�ncia Social do Rio Grande do Sul; ministro do Transporte durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); ministro-chefe da Secretaria de Avia��o Civil no governo de Dilma Rousseff (PT); ministro-chefe da Casa Civil no mandato de Michel Temer (MDB) e presidente nacional da funda��o Ulysses Guimar�es.
Padilha chegou a ser, em 2022, o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul, mas, pr�ximo ao fim de sua carreira pol�tica, acabou se envolvendo em esc�ndalos de corrup��o.
Em 2016, o ex-pol�tico foi acusado pelo ex-advogado-Geral da Uni�o, F�bio Medina Os�rio, de querer abafar a Opera��o Lava Jato e, em acordo de dela��o premiada, no mesmo ano, o ex-vice-presidente de Rela��es Institucionais da Odebrecht, Cl�udio Melo Filho, citou o ent�o ministro 45 vezes.
Em 2017, ele chegou a ser denunciado pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) por envolvimento em corrup��o, mas foi absolvido.