
Em suas redes sociais, Deltan colocou em d�vida a parcialidade do novo juiz e alegou que a decis�o ocorreu indevidamente, coisa que o senador Sergio Moro (Uni�o-PR) "nunca fez na Lava Jato".
Sergio Moro foi o juiz respons�vel por condenar Youssef. Ele foi preso na primeira fase da Opera��o Lava-Jato, em mar�o de 2014.
"Novo juiz da Lava Jato se diz garantista e imparcial, mas decretou pris�o de Youssef "de of�cio", sem provoca��o do Minist�rio P�blico ou Pol�cia - algo que garantistas condenam como indevido e, ali�s, Moro nunca fez na Lava Jato", escreveu Deltan em seu Twitter.
"Ao mesmo tempo em que prendia Youssef numa decis�o bastante, vamos dizer, "econ�mica" nos fundamentos, revogou pris�o preventiva do r�u foragido Tacla Duran, cultuado pela esquerda por ter atacado a Lava Jato. Vai vendo.", completou.
Ao mesmo tempo em que prendia Youssef numa decis�o bastante, vamos dizer, "econ�mica" nos fundamentos, revogou pris�o preventiva do r�u foragido Tacla Duran, cultuado pela esquerda por ter atacado a Lava Jato. Vai vendo...
%u2014 Deltan Dallagnol (@deltanmd) March 21, 2023
Embora o deputado tenha destacado a execu��o de Sergio Moro enquanto juiz da Opera��o Lava Jato, vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justi�a (STF) anularam algumas condena��es feitas pelo ex-Juiz Federal. Uma das condena��es mais marcantes, a do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), foi anulada pois o ex-juiz federal foi considerado parcial.
De acordo com o jornal a Folha de S. Paulo, Moro teve oito das 45 senten�as expedidas de 2014 a 2018 no �mbito da opera��o anuladas no STF ou no STJ.
Pris�o de Youssef
O doleiro Alberto Youssef foi preso pela Pol�cia Federal nessa segunda-feira (20/3). Apontado como operador do Partido Progressista na Petrobras, ele assinou um acordo de colabora��o premiada logo no in�cio da opera��o e exp�s como funcionava o esquema de corrup��o na estatal.
Ele foi condenado pelo ent�o juiz Sergio Moro em penas que somam mais de 120 anos de pris�o. Por�m, deixou o regime fechado em 2016, gra�as ao acordo de dela��o.
A nova pris�o foi ordenada pelo juiz Eduardo Fernando Appio e, segundo o despacho, tem como base uma representa��o para fins penais da Receita Federal.