
Al�m de Bolsonaro, outra oitiva divulgada � a do tenente-coronel Mauro Cid tamb�m ser� ouvido na capital federal. Os outros oito depoimentos ocorrem em superintendencias da PF espalhadas pelo Brasil, mas o nome das pessoas intimadas n�o foi divulgado.
Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro enquanto estava na presid�ncia, deve dizer que foi o pr�prio presidente que ordenou que fossem tomadas medidas para reaver o estojo com as joias, presentes do governo da Ar�bia Saudita, segundo informa��es do Estad�o.
Em 2021, a Receita Federal, durante uma inspe��o de rotina no Aeroporto de Guarulhos, em S�o Paulo, apreendeu itens de luxo com uma comiss�o chefiada pelo ent�o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, j� ouvido pela PF no dia 14 de mar�o.
Albuquerque admitiu � Pol�cia Federal (PF) que n�o informou aos fiscais da Receita Federal que ele portava um dos estojos de joias dado pelo governo da Ar�bia Saudita. Entre os itens est�o um colar, par de brincos, anel e rel�gio da marca su��a Chopard, avaliados em R$ 16,5 milh�es, teriam como destino, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
Bolsonaro incorporou ao seu acervo pessoal cerca de 94 presentes recebidos ao longo do seu mandato. Os itens deveriam ser catalogados pela equipe de patrim�nio hist�rico do Pal�cio do Planalto e posteriormente colocados no acervo da Uni�o, contudo, o ex-presidente n�o fazia a declara��o de forma correta e eles eram registrados com uma gen�rica, segundo informado pelo jornal O Globo.
Pelo menos outros dois conjuntos de joias entraram no pais sem terem sido devidamente declarados. Nessa ter�a-feira (4/4), por exemplo, a defesa do ex-presidente devolveu o terceiro kit com um Rolex de ouro branco, cravejado de diamantes, com valor estimado de R$ 364 mil; uma caneta tamb�m da Chopard, prateada e incrustada com pedras preciosas; abotoaduras em ouro branco, com brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor.