
A acusa��o da Procuradoria em Pernambuco que envolve o ex-governador, que morreu em acidente a�reo em 2014, foi mostrada em reportagem da Folha de S.Paulo na sexta-feira (7/4).
A den�ncia foi apresentada no ano passado contra Aldo Guedes, um ex-auxiliar de Campos no governo, e contra Sandra Leote Arraes, vi�va de um tio do ex-governador e que foi titular da conta banc�ria na Europa. Colaboradores da Justi�a tamb�m foram inclu�dos.
Em nota divulgada no s�bado (8), Jo�o Campos afirma que o pai foi eleito seguidas vezes "o melhor governador do Brasil, sendo ainda reeleito com o maior percentual da hist�ria". "S� consegue isso quem � �ntegro, dedicado, competente, fazendo bem feito para quem mais precisa".
A nota ainda afirma que a acusa��o � "completamente equivocada". "Inclusive, a a��o foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atrav�s de decis�o do ministro Ricardo Lewandowski, o que claramente refor�a a sua improced�ncia".
A decis�o de Lewandowski, assinada em mar�o, foi expedida porque o ministro tem considerado que os elementos apresentados pela empreiteira Odebrecht em acordo de colabora��o s�o inv�lidos. Esse entendimento segue precedente de outros casos decorrentes da Opera��o Lava Jato, como a��es penais contra o hoje presidente Lula.
'Homem �ntegro'
Jo�o Campos afirmou tamb�m que o pai era um "homem �ntegro, correto e dedicado �s miss�es que lhe foram conferidas pelo povo".
"Seus mandatos no Legislativo, sua passagem pelo Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia e suas duas gest�es � frente do Governo de Pernambuco comp�em a trajet�ria de um homem que entendia que a pol�tica � o principal meio para promover transforma��es na vida das pessoas. Nunca como um caminho para o pr�prio favorecimento".
A acusa��o do Minist�rio P�blico foi produzida ap�s coopera��o internacional com autoridades da Su��a, que enviaram dados da conta para o Brasil. Segundo a Procuradoria, nessa conta, firmas ligadas � Odebrecht depositaram US$ 771,5 mil (o equivalente hoje a R$ 4 milh�es) entre 2008 a 2009. O titular dela � �poca era um tio de Campos, Carlos Augusto Arraes, que morreu em 2010.
A defesa da vi�va de Carlos Augusto tamb�m tem negado as acusa��es de lavagem de dinheiro � Justi�a.