O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) disse, durante a reuni�o ministerial desta segunda-feira (10/4), que o grupo franc�s Carrefour, uma das maiores varejistas do mundo, n�o pode cometer crimes de racismo no Brasil. O petista se referia ao caso envolvendo uma professora negra que, ap�s ser acompanhada por seguran�as, resolveu tirar a roupa em forma de protesto.
“Ela teve que ficar s� de calcinha e suti� para provar que n�o ia roubar. � a segunda vez que o Carrefour faz esse tipo de coisa. A gente precisa dizer para a dire��o do Carrefour que, se eles quiserem fazer isso no seu pa�s de origem que eles fa�am, mas nesse pa�s aqui a gente n�o vai admitir o racismo”, disse Lula.
O caso aconteceu em Curitiba na �ltima sexta-feira (7), no supermercado Atacad�o, uma marca da rede Carrefour no Brasil. Em protesto, Isabel Oliveira, que tamb�m � atriz, ficou seminua dentro do supermercado ap�s ser acompanhada pela seguran�a do local, que aparentemente suspeitava que ela tentaria cometer algum furto.
Ap�s o ocorrido, a mulher disse que tomou a atitude para mostrar que n�o portava nenhum tipo de arma ou furtava qualquer produto. Isabel ressaltou que a atitude da seguran�a foi uma clara demonstra��o de racismo. A rede, contudo, nega.
Reincidente

A concess�o das bolsas foi resultado do termo de ajustamento de conduta fechado entre o Carrefour, os Minist�rios P�blicos Federal e do Rio Grande do Sul e as Defensorias do estado e da Uni�o.