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Estado de Minas 8 DE JANEIRO

Governo Lula passa a defender CPMI ap�s demiss�o no GSI

Nova postura dos aliados do presidente Lula foi tomada diante da crise gerada pela divulga��o das imagens das c�meras do circuito interno do Pal�cio do Planalto


19/04/2023 19:41 - atualizado 19/04/2023 19:48

Terroristas bolsonaristas e forças de segurança entram em confronto no dia 8 de janeiro
Terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram os pr�dios dos Tr�s Poderes no dia 8 de janeiro (foto: Ton MOLINA / AFP)
Lideran�as da base do governo decidiram mudar de posi��o nesta quarta-feira (19/4) e apoiar a abertura da CPMI para investigar os ataques �s sedes dos Poderes.

 

 

A nova postura dos aliados do presidente Lula foi tomada diante da crise gerada pela divulga��o das imagens das c�meras do circuito interno do Pal�cio do Planalto --fato que causou a demiss�o do ministro do GSI (Gabinete de Seguran�a Institucional), Gon�alves Dias.

A avalia��o de parlamentares da base do governo ouvidos pela reportagem � que deputados bolsonaristas estavam conseguindo recontar a hist�ria dos ataques, num esfor�o para culpar membros do governo pelos atos de vandalismo.

Somou-se a isso o entendimento de que a abertura da CPMI seria inevit�vel. A oposi��o reuniu apoio de 194 deputados e 37 senadores, e nem o esfor�o das lideran�as do governo foi suficiente para a retirada das assinaturas ao requerimento do deputado Andr� Fernandes (PL-CE).

Foi convocada para a pr�xima semana uma sess�o do Congresso. Nela, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve autorizar a abertura do colegiado que investigar� os atos antidemocr�ticos.


O l�der do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confirmou no plen�rio do Senado a mudan�a de postura.

"Vamos para essa investiga��o e vamos com for�a. De investiga��o e comiss�o de inqu�rito, n�s entendemos. Estamos com vontade de ir para l�, estamos com desejo de ter essa investiga��o. Se est�o obstruindo por essa CPMI, ou�am bem claramente: queremos a investiga��o", disse Randolfe.

Ele completou: "N�o fomos os algozes do 8 de janeiro, n�s somos as v�timas".

CPMI


O senador Rog�rio Carvalho (PT-SE) fez discurso alinhado a Randolfe e tamb�m defendeu a CPMI. "N�s vamos, com a CPI, refor�ar ainda mais aquilo que o Minist�rio P�blico, que a Pol�cia Federal, que o STF, que todos n�s brasileiros e brasileiras j� vimos: foi sim uma tentativa de golpe frustrada, foi sim uma agress�o � democracia, foi sim uma agress�o � institucionalidade brasileira e � representa��o institucional do Brasil", disse.

A mudan�a na postura do governo tamb�m considerou a nova configura��o na C�mara com a forma��o de dois blocos partid�rios, que isolaram PL e PT.

Apesar de o PL ser o partido com maior n�mero de parlamentares na Casa, a cria��o dos blocos suplantou o tamanho da sigla. Na pr�tica, se instalada a CPMI, o PL ter� menos cadeiras no colegiado do que os blocos --fato que pode dar maioria governista na comiss�o de investiga��o.

 


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