
A declara��o foi dada em entrevista � revista Veja, publicada nesta sexta-feira (21). "Lula e seus aliados n�o tinham um plano para o Brasil e n�o mostraram ainda a que vieram. Vimos a reedi��o de programas antigos e outros que foram repaginados. S� que o cen�rio hoje � totalmente diferente", disse � revista.
Tarc�sio tamb�m afirmou que o governo ter� dificuldade para aprovar emendas � Constitui��o e propostas mais estruturais para o pa�s, por n�o ter uma base s�lida mesmo ap�s distribui��o dezenas de minist�rios.
O governador paulista, que como ministro da Infraestrutura estruturou um projeto de privatiza��o do Porto de Santos, afirma considerar que o governo federal n�o descartou o plano, apesar da resist�ncia do ministro de Portos e Aeroportos, M�rcio Fran�a (PSB).
Ele tamb�m se mostrou otimista com estudo para a privatiza��o da Sabesp. O Governo de S�o Paulo assinou um contrato que prev� pagamento de at� R$ 45,6 milh�es � empresa International Finance Corporation (IFC) pelo estudo preparat�rio para a privatiza��o da Sabesp.
Questionado se ainda se considera bolsonarista, Tarc�sio disse que sim. "Tenho rela��o de amizade e gratid�o com o presidente [Jair] Bolsonaro. Ele foi muito importante para mim. Me abriu uma porta que n�o era aberta para t�cnicos", disse.
O governador considera que Bolsonaro � o grande l�der na direita, apesar do per�odo em que passou nos Estados Unidos. "Todos os presidentes que sa�ram do poder tiveram um per�odo de reflex�o e sil�ncio por um certo tempo. Mas a figura do Bolsonaro � muito forte".
O governador tamb�m afirmou acreditar que Bolsonaro n�o ser� declarado ineleg�vel pelo TSE, ao ser indagado se aceitaria virar candidato a presidente nesta situa��o. Tarc�sio disse que seu foco � no estado.
Na �rea de educa��o, Tarc�sio prometeu mais seguran�a nas escolas, mas sem transform�-las em local de medo. Ele citou a contrata��o de psic�logos e seguran�a privada desarmada.
"A escola tem que ser local de alegria, de barulho de crian�a. N�o ser� local do medo, com detector de metal, n�o".
Sobre a cracol�ndia, regi�o que vive crise de seguran�a com arrast�es, ele afirmou que pretende dar tratamento aos dependentes qu�micos e oferecer empregos. "No estado, h� falta de profissionais na ind�stria de celulose, na lavoura, na constru��o civil, por exemplo".