
A loja vende casacos que chegam a custar 2.900 euros (cerca de R$ 16 mil) e gravatas a 170 euros (R$ 943). Procurada, a assessoria da primeira-dama n�o se posicionou.
A visita ocorre poucos dias ap�s o Minist�rio da Fazenda recuar e decidir que n�o vai mais acabar com a isen��o do imposto de importa��o para encomendas de at� US$ 50 (R$ 247) remetidas por pessoas f�sicas e destinadas tamb�m a pessoas f�sicas.
O an�ncio do fim da isen��o gerou repercuss�o negativa nas redes sociais diante da possibilidade de aumento nos pre�os finais para os consumidores.
A decis�o do presidente Lula de retomar a isen��o das remessas internacionais de at� US$ 50 teve como pano de fundo a recusa do mandat�rio de penalizar a camada mais pobre, al�m de uma dose de press�o de Janja.
A primeira-dama chegou, inclusive, a se posicionar sobre o tema nas redes sociais. "A taxa��o � para as empresas e n�o para o consumidor", escreveu a mulher de Lula em resposta a uma postagem do perfil Choquei.
Como mostrou a coluna, Janja fez governo apanhar mais ao defender a medida, segundo pesquisas e monitoramentos das redes sociais. A afirma��o da primeira-dama complicou o governo tamb�m por ter usado a palavra "taxa��o" justamente quando o Minist�rio da Fazenda se esfor�ava para convencer as pessoas de que n�o criar� novos impostos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quinta-feira (20) um termo de compromisso firmado com a Shein para a nacionaliza��o dos produtos ofertados pelo gigante asi�tico em at� quatro anos. A empresa disse tamb�m que ir� abrir uma f�brica no pa�s, oferecendo cerca de cem mil empregos para brasileiros, segundo o ministro.
De acordo com Haddad, a Shein tamb�m se comprometeu a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal. Em contrapartida, disse, a varejista exigiu que a regra valha para todos.