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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

Lula ao Congresso sobre CPMI do 8 de janeiro: 'Fa�a quando quiser fazer'

Em entrevista ap�s encontro com presidente portugu�s Marcelo Rebelo de Sousa, brasileiro evitou falar sobre quest�es internas, mas acenou positivamente � CPMI


22/04/2023 09:13 - atualizado 22/04/2023 14:06

O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) disse neste s�bado (21) em Portugal que o Congresso pode criar a CPI mista do 8 de janeiro quando ele quiser, sem interfer�ncia do governo federal. "Fa�a quando quiser fazer", afirmou o presidente.


Lula demonstrou inc�modo com pergunta sobre problemas internos do Brasil e disse que tomar� uma decis�o sobre o futuro do GSI (Gabinete de Seguran�a Institucional) quando retornar ao pa�s.


Ao lado do presidente portugu�s, Marcelo Rebelo de Sousa, Lula disse que o Brasil e o restante do mundo est�o com suas democracias e suas institui��es amea�adas pela viol�ncia pol�tica e pelo discurso de �dio em tornos das fake news.


Lula ainda citou a extrema direita do Brasil, de Portugal e dos Estados Unidos e a an�lise do PL das Fake News no Congresso, que deve ser analisado na semana que vem no plen�rio da C�mara dos Deputados.


Na �ltima quarta-feira (19), o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Seguran�a Institucional), general Gon�alves Dias, pediu demiss�o do cargo ap�s a divulga��o de imagens que colocam em xeque a atua��o do �rg�o durante o ataque golpista de 8 de janeiro.

Lula e Marcelo Rebelo, presidentes de Brasil e Portugal
Lula e Rebelo se reuniram em agenda oficial neste s�bado (22/4), em Lisboa (foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)


A sa�da dele do governo ocorreu pouco depois de uma reuni�o com o presidente, que aceitou o pedido de demiss�o. Trata-se da primeira queda de ministro na atual gest�o, tr�s meses e 19 dias depois do come�o do mandato.


A crise que levou � sa�da do chefe do GSI teve como estopim a divulga��o, pela CNN Brasil, de imagens do circuito interno da seguran�a durante a invas�o da sede da Presid�ncia da Rep�blica que mostram uma a��o colaborativa de agentes com golpistas e a presen�a de Gon�alves Dias no local.


O destino do general foi selado em meio � recusa de divulgar imagens da invas�o ao Planalto. Uma semana ap�s os ataques de 8 de janeiro, o governo divulgou v�deos editados, em particular com trechos que evidenciavam que os militantes eram aliados de Bolsonaro. No entanto, recusou um pedido da Folha de S.Paulo, via Lei de Acesso �
Informa��o, para divulgar a �ntegra das grava��es.


A queda do comandante do GSI deve tornar inevit�vel a cria��o de uma CPI no Congresso sobre os atos golpistas, que j� vinha sendo cobrada pela oposi��o sob resist�ncia da gest�o Lula, que agora dever� mudar de estrat�gia.


A rela��o de amizade entre o general Gon�alves Dias, chamado de GDias pela equipe do governo, e Lula � antiga. Foi o militar que chefiou a seguran�a do petista durante seus dois primeiros mandatos (2003-2010), atuando como uma esp�cie de sombra em agendas no Brasil e no exterior.


Lula decidiu nomear o ex-interventor da seguran�a no Distrito Federal Ricardo Cappelli para comandar interinamente o GSI.


Segundo as imagens da invas�o ao Planalto, os golpistas receberam �gua dos militares e cumprimentaram agentes do GSI durante os ataques. Nos v�deos, o pr�prio general Gon�alves Dias circula pelo terceiro andar do pal�cio, na antessala do gabinete do presidente da Rep�blica, enquanto os atos ocorriam no andar de baixo.

 


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