
Em entrevista ao Programa P�nico, da Jovem Pan, o ex-presidente detalhou como foi a opera��o em sua casa em Bras�lia. “Por volta das 6h15 da manh� tocaram a campainha. Ao entrarem, fui tratado muito bem. Em nenhum momento houve um exagero, voz mais alta, falta de educa��o, muito pelo contr�rio”, destacou Bolsonaro, que disse ter sentido constrangimento em alguns policiais.
“Perguntei o motivo e falei que a casa estava � disposi��o. Ent�o eles fizeram uma varredura na casa, buscando documentos, m�dias sociais. Pegaram meu telefone e perguntaram a senha e eu falei ‘olha, meu telefone nunca teve senha' ", continuou Bolsonaro, que ainda disse que confessou n�o ter se vacinado, principalmente ap�s ter lido a “bula da Pfizer”.
Questionado sobre o fato de que algum funcion�rio de sua confian�a poderia ter adulterado seu cart�o de vacina��o, com o intuito de lhe prejudicar, Bolsonaro afirmou que n�o duvida de nada. “A situa��o atual do Brasil, eu acho que a pessoa tem que ser muito desinformada para se surpreender com alguma coisa”, disse.
Na manh�, a Opera��o Venire cumpriu 26 mandados de busca e apreens�o e seis mandados de pris�es preventivas, cumpridos em Bras�lia e no Rio de Janeiro. As dilig�ncias buscam esclarecer a a��o de associa��o criminosa criada para pr�tica dos crimes de implanta��o de dados falsos de vacina��o contra a COVID-19.
O tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, dois assessores especiais, seguran�as do ex-presidente Bolsonaro, e um ex-secret�rio de sa�de do RJ foram presos. Segundo a Pol�cia Federal, os fatos configuram em tese os crimes de infra��o de medida sanit�ria preventiva, associa��o criminosa, inser��o de dados falsos em sistemas de informa��o e corrup��o de menores.