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Estado de Minas INVESTIGA��O

Pol�cia Federal apura elo entre fornecedor de governo Bolsonaro e Michelle

Ajudante de ordens de Bolsonaro aparece envolvido em transa��es suspeitas de desvio de dinheiro da resid�ncia via Mauro Cid e a pedido de Michelle Bolsonaro


14/05/2023 14:20 - atualizado 14/05/2023 14:29

Michelle Bolsonaro
Assessor disse � PF que repassou valores para pessoas indicadas pelas assessoras de Michelle Bolsonaro (foto: CHANDAN KHANNA / AFP)
A Pol�cia Federal (PF) pediu a quebra dos sigilos banc�rio, fiscal e telem�tico de um ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) para investigar transa��es entre ele e uma empresa com contratos do governo federal, um deles custeado com dinheiro de emenda parlamentar.


Os pedidos foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), entre os meses de outubro e dezembro de 2022.


As solicita��es da PF t�m como base as mensagens de Mauro Cid, bra�o direito de Bolsonaro e chefe da Ajud�ncia de Ordens da Presid�ncia, encontradas a partir da quebra do seu sigilo telem�tico na investiga��o relatada por Moraes sobre o vazamento do inqu�rito sigilo do ataque hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


Ao analisar o material, os investigadores encontraram ind�cios de transa��es suspeitas entre Luis Marcos dos Reis, ajudante de ordens do ex-presidente, e a empresa Cedro Libano Com�rcio de Madeira e Materiais de Constru��o.

 

Luis dos Reis foi um dos presos no �ltimo dia 3 de maio na opera��o Venire, que investiga a inser��o fraudulenta de dados no sistema de vacina��o do Minist�rio da Sa�de.


Segundo a PF, o Portal da Transpar�ncia mostra que, de 2020 a 2022, durante o governo Bolsonaro, a Cedro L�bano recebeu recursos federais por meio de contratos com a Universidade Federal do Esp�rito Santo, Instituto Federal de Tocantins e Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S�o Francisco e Parna�ba).

V�rias transa��es

 

A an�lise da Pol�cia Federal nas contas de Lu�s Marcos dos Reis mostra v�rias transa��es entre ele e a empresa ou pessoas vinculadas a ela. Dos Reis aparece recebendo e enviado valores para a empresa e para uma de suas s�cias de 2019 a 2022.


Ele tamb�m manteve transa��es como o pai de uma das s�cias da empresa. "A soma das transa��es a cr�dito para a conta de Lu�s Marcos dos R�us � R$ 101 mi. As transa��es com d�bito da conta do investigado totalizaram R$ 69 mil", diz a PF ao apontar um saldo de R$ 32 mil positivo para o assessor de Bolsonaro nas transa��es com a empresa.


De acordo com os investigadores, at� o fim do ano passado ainda n�o havia sido poss�vel identificar v�nculo formal ou informal entre o ajudante de ordens e a empresa para justificar a movimenta��o financeira identificada.


"Tais transa��es se tornam ainda mais incompreens�veis se considerarmos o fato de Lu�s Marcos Dos Reis ser servidor p�blico, sargento do Ex�rcito Brasileiro, lotado at� julho de 2022 na Ajud�ncia de Ordens da Presid�ncia da Rep�blica."


No mesmo per�odo em que recebe da empresa, o ajudante de ordens de Bolsonaro aparece envolvido nas transa��es que s�o investigadas pela PF sob suspeita de desvio de dinheiro da Presid�ncia por meio de Mauro Cid e a pedido de Michelle Bolsonaro.


O assessor, diz a PF, repassou valores para pessoas indicadas pelas assessoras de Michelle Bolsonaro.


Dep�sitos em esp�cie

Entre elas, a tia da ex-primeira-dama, Maria Graces de Moraes Braga, para quem o assessor de 12 dep�sitos em esp�cie.

 

Ele tamb�m fez tr�s dep�sitos para Rosimary Cardoso Cordeiro, respons�vel por emitir um cart�o de cr�dito utilizado por Michelle.

No pedido de quebra de sigilo para avan�ar na investiga��o sobre a rela��o do assessor de Bolsonaro, a PF aponta a empresa e as transa��es de Dos Reis com outros ajudantes de ordens. S�o citados Mauro Cid e Osmar Crivelatti.

 

A reportagem tentou entrar em contato com Rosimary, Lu�s dos Reis e Maria Graces. O advogado de Cid, Bernardo Fenelon, afirmou que "por respeito ao Supremo Tribunal Federal, toda e qualquer manifesta��o defensiva ser� feita nos autos do processo". A Cedros foi procurada pela reportagem, mas n�o retornou o contato.


Todas essas transa��es envolvem o custeio de despesas solicitadas pela ex-primeira dama e sob an�lise dos investigadores no inqu�rito das mil�cias digitais.


Al�m das transa��es financeiras, chamou aten��o da PF as informa��es coletadas sobre a empresa Cedro Libano, sediada em Goi�nia (GO).


"Ainda segundo a PF, a an�lise das notas de empenho revelou uma disparidade entre o objeto da atividade desempenhada pela empresa Cedro L�bano - com�rcio varejista de madeira e artefatos-- e os bens fornecidos nos contratos firmados com o governo federal", diz Moraes em sua decis�o que autorizou a quebra de sigilo da empresa.


� Universidade, a empresa forneceu "colhedora de forragem de uma linha para esp�cies de forrageiras" e para o Instituto uma "plantadeira, tipo engate hidr�ulico".


No caso da Codevasf, chamou aten��o dos investigadores o fato da Cedro, sediada em Goi�nia (GO), fornecer quatro plantadeiras e adubadeiras para um projeto no Amap� custeadas com emenda parlamentar da bancada de deputados do estado.

 


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