Segundo Gleisi, a viagem a Minas Gerais tem como objetivo debater a elei��o de 2024, bem como a situa��o pol�tica do pa�s e as prioridades do governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Nesse s�bado, Gleisi vai a Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri, e a Montes Claros, no Norte do estado.
"Precisamos de disposi��o para os desafios eleitorais que n�s temos pela frente, ent�o a presen�a aqui � para conversar com o PT mesmo, com os nossos dirigentes e deputados. Tratar da estrat�gia para a pr�xima elei��o e da organiza��o partid�ria. A gente vai ter v�rias plen�rias agora no segundo semestre para essa organiza��o dos nossos diret�rios municipais", declarou.
De acordo com a deputada, ainda n�o h� uma defini��o de candidatura pr�pria para Belo Horizonte e n�o seria um problema conversar com outros partidos da federa��o.
“N�s estamos procurando conversar nacionalmente. J� estabelecemos uma mesa de conversa sobre isso, ent�o a ideia � a gente analisar as capitais, principalmente as que s�o muito importantes para n�s e os munic�pios onde n�s temos mais 100 mil eleitores”, avaliou.
Questionada sobre o Regime de Recupera��o Fiscal (RRF), principal pauta do governador Romeu Zema (Novo), Hoffmann defendeu que as cl�usulas sejam revistas, j� que o programa foi elaborado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"N�s somos contra a privatiza��o, somos contra o arrocho de sal�rio dos servidores. Isso n�o � uma pauta nossa. Agora, tem uma decis�o judicial a� no meio, uma liminar que est� dando condi��es ao governador de n�o assinar e de n�o pagar a d�vida. Isso tamb�m n�o est� correto. Ent�o eu acho que tem que procurar uma solu��o", declarou a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.
CPI do MST
A deputada � tamb�m uma das suplentes na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), instalada na C�mara nesta semana. Para Hoffmann, � importante buscar um equil�brio entre a entidade e o agroneg�cio, j� que ambos s�o importantes para o pa�s.
“O principal objetivo desta CPI � a gente baixar um pouco a temperatura de disputa entre o MST e o agroneg�cio. N�s n�o precisamos disso, o Brasil n�o precisa disso. O agroneg�cio � muito importante para o Brasil. � produ��o de gr�os, � exporta��o, traz divisas e ajuda muito na economia. Assim como o MST, com a agricultura familiar, que � essencial para a economia e para a vida das pessoas para quem produz alimento”, ponderou.