
A PGR entendeu que n�o h� provas que sustentem que as duas tenham atuado para incitar a destrui��o. Embora n�o enxergue crime, foi defendido que a C�mara dos Deputados apure a conduta das parlamentares no Conselho de �tica da Casa, para verificar se houve quebra de decoro.
A indica��o contraria o entendimento da Pol�cia Federal (PF), que concluiu que houve "crime de opini�o" na publica��o de registros dos vandalismos nas redes sociais. A Procuradoria havia pedido a abertura de inqu�rito ao Supremo em janeiro devido � avalia��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF) de que publica��es em redes sociais poderiam ser vistas como incita��o p�blica � pr�tica de crime e tentativa de aboli��o do Estado Democr�tico de Direito.
"Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo est� aqui em cima. Isso vai ficar para a hist�ria, a hist�ria dos meus netos, dos meus bisnetos", postou Clarissa T�rcio. A Procuradoria-Geral afirmou n�o ter encontrado nenhuma publica��o de Clarissa anterior aos atos. O MPF chegou a destacar que, na manh� seguinte, ela expressou reprova��o � viol�ncia e vandalismo dos atos.
S�lvia Wai�pi, por sua vez, publicou v�deos com a legenda "Povo toma a Esplanada dos Minist�rios nesse domingo! Tomada de poder pelo povo brasileiro insatisfeito com o governo vermelho". Sobre ela, o �rg�o avaliou que, "ainda que haja ind�cios de exclus�o das publica��es, n�o h� como inferir que a investigada tenha instigado a execu��o dos crimes".
O STF ainda analisa as a��es sobre Andr� Fernandes (PL-CE), Coronel Fernanda (PL-MT) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB).