A sess�o foi encerrada na quarta-feira (24/5) faltando apenas o voto da ministra Rosa Weber, presidente da Corte. Durante a sess�o desta tarde, Rosa adiantou que acompanharia o relator do caso, Edson Fachin, com algumas diverg�ncias, mas no sentido de votar pela condena��o.
Collor foi alvo de um dos desdobramentos da opera��o Lava-Jato e � acusado pelos crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e integra��o de organiza��o criminosa. Edson Fachin, em seu voto, entendeu que existem provas suficientes dos crimes imputados.
"Do que at� aqui se apurou, o conjunto probat�rio � seguro em reproduzir, no ponto, a narrativa acusat�ria, no sentido de que recursos provenientes de vantagens indevidas tamb�m eram depositados em contas-correntes titularizadas por sociedades empres�rias comandadas por Fernando AffonsoCollorde Mello, proporcionando-lhe a disponibiliza��o de tais valores como se l�citos fossem, pois ocultada a sua origem", afirmou Fachin, em seu voto.
A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) afirma que Collor recebeu os repasses entre 2010 e 2014. Na �poca, ele tinha indicado dois diretores da BR Distribuidora. A procuradoria pediu condena��o a 22 anos de pris�o. O ministro Fachin sugeriu a pena de 33 anos de cadeia.
Por ter mais de 70 anos de idade, o ex-senador tem direito ao abatimento de pena pela metade. Votou nesta quarta-feira o ministro Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Durante a sess�o,Toffoli votou pela condena��o do ex-senador.
Para Gilmar, n�o foram apresentadas provas suficientes das acusa��es contra Collor e outros investigados. "Concluo que a aus�ncia de provas do crime de corrup��o faz cair por terra a acusa��o do crime de lavagem. Id�ntica conclus�o se aplica � imputa��o de organiza��o criminosa. Por isso, entendo que a presente a��o deve ser julgada improcedente", disse.

