
Por unanimidade, os ministros entenderam que o material falso poderia induzir o eleitor a crer que teria ocorrido fraude nas elei��es. Tamb�m foi determinada a remo��o imediata do conte�do das redes sociais.
Em setembro de 2022, Carla Zambelli divulgou um v�deo que sugeria que as urnas estariam sendo manipuladas no Sindicato dos Trabalhadores na Ind�stria da Constru��o de Itapeva (Sinticom) para favorecer a elei��o de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) � presid�ncia da Rep�blica.
No material descontextualizado e postado no YouTube, a bolsonarista mostra o procedimento de carga e lacra��o m�quinas. O local, por�m, havia sido requisitado pela Justi�a Eleitoral para receber as urnas que seriam usadas no pleito. A parlamentar tamb�m compartilhou o v�deo no Twitter e Kwai.
O caso chegou � Justi�a Eleitoral por meio de uma a��o apresentada pela coliga��o Brasil da Esperan�a - formada por PT, PCdoB e PV. O relator do processo, ministro Benedito Gon�alves, relator da a��o, apontou "not�ria m�-f�" de Carla Zambelli, pois o caso j� havia esclarecido pela Justi�a.
"Comprovada est� a propaga��o de not�cia inequivocadamente falsa, com aptid�o de vulnerar a normalidade do processo eleitoral. Destaco a gravidade das infundadas acusa��es � lisura do processo eleitoral sem qualquer amparo no mundo dos fatos", ressaltou o magistrado.