
No relat�rio da PF, a corpora��o explica que Paulo Jos�, subchefe do Departamento de Opera��es (DOP), ocupando a fun��o de comandante-interino nos atos de 8 de janeiro, n�o elaborou um plano operacional para aquele fim de semana. � CPI desta segunda-feira (5/6), Casimiro acrescentou que recebeu a determina��o para abrir a Esplanada.
“Foi um ajuste feito pelo comando da corpora��o, e recebi essa orienta��o via DOP. O coronel Paulo Jos� mandou (eu abri). Foi um ajuste feito em reuni�o feita pela Secretaria de Seguran�a. Inclusive, mas que n�o tenho certeza, ocorreu uma reuni�o no s�bado (7 de janeiro) e n�o estava presente (...) Ela foi aberta para os manifestantes, e n�o para �nibus. Foi a ordem que eu recebi”, disse.
Naquele 7 de janeiro, conforme noticiou o Correio, a Esplanada amanheceu fechada. As vias S1, a partir da Rodovi�ria do Plano Piloto, e N1, da altura da L4 Norte ao Teatro Nacional foram interditadas para receberem “os protestos”. Apesar de n�o ter explicado quando ocorreu a determina��o, os distritais d�o a entender que ocorreu durante aquele s�bado.
O coronel afirmou que s� cumpriu a determina��o, e para o 8 de janeiro, quando estaria de folga, demandou um outro oficial para substitu�-lo. Nesse caso, o major Fl�vio Alencar comandou as tropas do 1° CPR, respons�vel de seis batalh�es, entre eles o da Esplanada.
CPI
O coronel � ouvido na tarde desta segunda (5/6), na C�mara Legislativa. Casimiro � investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inqu�rito que apura uma poss�vel omiss�o de autoridades durante os atos de 8 de janeiro, que resultaram na invas�o e depreda��o dos pr�dios p�blicos dos Tr�s Poderes.
A tropa comandada pelo coronel possui seis unidades militares, entre elas o 6° Batalh�o de Pol�cia Militar, respons�vel pela �rea da Esplanada dos Minist�rios. Ele deixou o cargo ap�s a seguran�a p�blica do DF entrar em interven��o.
O interventor federal Ricardo Cappelli exonerou Casimiro e outros integrantes da Secretaria de Seguran�a P�blica (SSP-DF), em 11 de janeiro.