
Deputados federais do PSOL e Nelice Pompeu, professora da rede p�blica de ensino do estado de S�o Paulo, j� representaram contra o parlamentar. O Minist�rio da Justi�a tamb�m pediu � Pol�cia Federal que investigue a declara��o do parlamentar.
Assinado pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) e pelo deputado federal Rog�rio Correia (PT), ambos professores, o pedido foi motivado pela declara��o dada pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro,durante ato do Grupo Pr�-Armas, quando ele comparou os professores, que ele chamou de “doutrinadores”, aos traficantes de drogas.
“N�o tem diferen�a de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime. Talvez at� o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar disc�rdia dentro da sua casa, enxergando opress�o em todo tipo de rela��o. Ele vai falar que o pai oprime a m�e, a m�e oprime o filho e que a institui��o chamada fam�lia tem que ser destru�da”, afirmou Eduardo Bolsonaro.
De acordo com a representa��o, a fala do deputado � pautada em discurso extremista de �dio, contraria a liberdade constitucional de c�tedra e pode ser enquadrada como crime previsto no C�digo Penal.
“O discurso potencializa a criminaliza��o contra a atividade do docente e estimula atos de viol�ncia f�sica e verbal contra os professores dentro das escolas, contribuindo com o aumento da viol�ncia nas escolas”, afirma a representa��o.
O texto diz ainda que ao fazer tal compara��o “o deputado estimula a articula��o de atos de viol�ncia e persegui��o contra os docentes dentro e para al�m do ambiente escolar, colocando em risco a vida e seguran�a de toda a comunidade escolar, como um todo".
O deputado n�o foi localizado em seu gabinete para comentar as representa��es. O Minist�rio P�blico Federal ainda n�o informou qual encaminhamento ser� dado �s representa��es feitas contra o parlamentar.