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Estado de Minas INCITA��O AO CRIME

Deputados professores pedem abertura de inqu�rito contra Eduardo Bolsonaro

Filho do ex-presidente comparou professores a traficantes em evento pr�-armas, motivo da representa��o encaminhada ao MPF


10/07/2023 15:24 - atualizado 10/07/2023 16:12
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Eduardo BOlsonaro fala ao microfone; ao fundo um painel com os dizeres 'pró-armas'
para os deputados do PT, a fala de Eduardo Bolsonaro � pautada em discurso extremista de �dio e pode ser enquadrada como crime previsto no C�digo Penal (foto: Evaristo S�/AFP)
Deputados do PT mineiro solicitaram nesta segunda-feira (10/7) ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) a abertura de um inqu�rito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por cal�nia, difama��o e incita��o ao crime. Essa � a terceira representa��o contra a fala do deputado que, nesse domingo (9/7), em Bras�lia, comparou professores a traficantes.

Deputados federais do PSOL e  Nelice Pompeu, professora da rede p�blica de ensino do estado de S�o Paulo, j� representaram contra o parlamentar. O Minist�rio da Justi�a tamb�m pediu � Pol�cia Federal que investigue a declara��o do parlamentar.

 

Assinado pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) e pelo deputado federal Rog�rio Correia (PT), ambos professores, o pedido foi motivado pela declara��o dada pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro,durante ato do Grupo Pr�-Armas, quando ele comparou os professores, que ele chamou de “doutrinadores”, aos traficantes de drogas.


“N�o tem diferen�a de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime. Talvez at� o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar disc�rdia dentro da sua casa, enxergando opress�o em todo tipo de rela��o. Ele vai falar que o pai oprime a m�e, a m�e oprime o filho e que a institui��o chamada fam�lia tem que ser destru�da”, afirmou Eduardo Bolsonaro.

 

De acordo com a representa��o, a fala do deputado � pautada em discurso extremista de �dio, contraria a liberdade constitucional de c�tedra e pode ser enquadrada como crime previsto no C�digo Penal.

“O discurso potencializa a criminaliza��o contra a atividade do docente e estimula atos de viol�ncia f�sica e verbal contra os professores dentro das escolas, contribuindo com o aumento da viol�ncia nas escolas”, afirma a representa��o.

O texto diz ainda que ao fazer tal compara��o “o deputado estimula a articula��o de atos de viol�ncia e persegui��o contra os docentes dentro e para al�m do ambiente escolar, colocando em risco a vida e seguran�a de toda a comunidade escolar, como um todo".


O deputado n�o foi localizado em seu gabinete para comentar as representa��es. O Minist�rio P�blico Federal ainda n�o informou qual encaminhamento ser� dado �s representa��es feitas contra o parlamentar.

 


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