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Estado de Minas PARTIDO LIBERAL

Fernando Holiday: 'Bolsonaro est� filiando um negro meio veado'

Holiday se assumiu bissexual em abril deste ano e revelou ter namorado uma mulher; j� Bolsonaro afirmou que bater nos filhos 'muda comportamento' homossexual


25/07/2023 21:33 - atualizado 25/07/2023 21:43
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Fernando Holiday
Fernando Holiday se dizia gay, mas n�o se relaciona com homens por acreditar ser pecado (foto: Reprodu��o / Redes Sociais)
Antes um contumaz cr�tico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador por S�o Paulo, Fernando Holiday brincou, no evento de sua filia��o nesta ter�a-feira (25/7), com a fama de homof�bico e racista do pol�tico.


Ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday declarou, em 2018, que apesar de se declarar gay ele n�o se envolvia com pessoas do mesmo sexo por "namorar outro homem ser pecado". Tamb�m afirmou que essa era a �nica forma de n�o pecar sendo um homossexual cat�lico.

Em abril deste ano, ele se assumiu bissexual, por meio de uma postagem nas redes sociais, na qual revelou ter se relacionado com a advogada Musa Miranda, tamb�m integrante do MBL. 

J� Bolsonaro, que anda participando de uma s�rie de eventos pelo Brasil, afirmou em entrevista em 1997 que "ningu�m gosta de homossexual, a gente suporta". 
Em outras oportunidades, o ex-presidente afirmou que os pais deveriam bater nos filhos para "mudar o comportamento", caso suspeitassem que fosse homossexual, e que "nenhum pai tem orgulho de ter um filho gay".

Fernando Holiday
Fernando Holiday se dizia gay, mas n�o se relaciona com homens por acreditar ser pecado (foto: Reprodu��o / Redes Sociais)
Enquanto era l�der do Executivo, Holiday chamou o ex-presidente de "jumento" e "corrupto". O vereador tamb�m classificou a fam�lia Bolsonaro de "quadrilha de quinta categoria". O rec�m filiado ao Partido Liberal afirmou, recentemente, que se arrepende de suas falas.

Vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), que foi chamado de "bandidinho de merda pgo com dinheiro p�blico" pelo paulista, classificou o apoio do pai ao novo quadro do PL de "surreal".


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