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Estado de Minas DESEMPREGO

Haddad: 'N�o devemos nos iludir com a queda de desemprego'

Na avalia��o de Haddad, bons resultados podem se repetir neste segundo semestre caso haja 'uma resposta adequada da pol�tica monet�ria'


28/07/2023 18:50 - atualizado 28/07/2023 19:52
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Fernando Haddad
O ministro tamb�m comemorou a eleva��o da nota de cr�dito no Brasil pelas ag�ncias Fitch e DBRS Morningstar nesta semana (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Ag�ncia Brasil)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (28/7) que "n�o devemos nos iludir" com o recuo na taxa de desemprego no Brasil. Segundo ele, devido aos juros altos, a economia do pa�s est� sofrendo um processo de desacelera��o.


Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica) nesta sexta mostram que a taxa de desocupa��o no segundo trimestre caiu a 8%, menor patamar para o per�odo em nove anos, desde 2014, quando o indicador marcava 6,9%.


"Saiu tamb�m o dado do desemprego hoje, tamb�m em queda. Mas n�s n�o devemos nos iludir com isso. Apesar do �ndice do desemprego estar abaixo da m�dia dos �ltimos anos para o m�s, j� dessazonalizado, a economia est� sofrendo um processo de desacelera��o por conta do juro real na casa dos 10%", disse o ministro.


Na avalia��o de Haddad, os bons resultados podem se repetir neste segundo semestre caso haja "uma resposta adequada da pol�tica monet�ria".


"Os ventos est�o favor�veis. O mundo est� olhando para o Brasil com outros olhos, com outra percep��o. Mas est� mais do que na hora de alinharmos a pol�tica fiscal e monet�ria para o Brasil voltar a sonhar com dias melhores", afirmou.


A Selic (taxa b�sica de juros) est� em 13,75% ao ano. Diante da tr�gua da infla��o vista em indicadores recentes, aliados do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) v�m pressionando o Copom por uma redu��o no patamar.

 

 


"Desde o come�o do ano eu considero que o crescimento acima de 2% est� contratado. O ponto � que, na margem, estamos observando desacelera��o. Como n�s estamos com 10% de taxa de juro real e uma infla��o na meta, praticamente, n�s temos espa�o para fazer a diferen�a na pol�tica monet�ria", disse.


O ministro tamb�m comemorou a eleva��o da nota de cr�dito no Brasil pelas ag�ncias Fitch e DBRS Morningstar nesta semana.


Tamb�m nesta sexta-feira, Haddad disse que dois projetos ser�o priorit�rios para a agenda do Congresso em agosto. Um deles � o arcabou�o fiscal que, segundo ele, dever� ter a "palavra final" no pr�ximo m�s.


O outro � o Marco das Garantias, que voltou � C�mara ap�s ser aprovado com altera��es pelo Senado. De acordo com o ministro, a medida, que facilita bancos e outros credores a executarem d�vidas em caso de inadimpl�ncia, vai reduzir os spreads -diferen�a entre o custo de capta��o das institui��es financeiras e os juros cobrados nos empr�stimos.

 

 


Haddad esteve, na manh� desta sexta, em S�o Paulo, junto com a CervBr, associa��o que re�ne representantes da ind�stria cervejeira do pa�s.


� tarde foi a vez do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent�vel) se reunir com o ministro. Na ocasi�o, a entidade levou a Haddad um documento com recomenda��es para um pacote verde, abordando temas como finan�as sustent�veis, transi��o energ�tica e economia circular.

 

Rea��o a novo presidente do IBGE foi exagerada, diz Haddad

 


A jornalistas, o chefe da Fazenda tamb�m afirmou considerar exagerada a rea��o � escolha do economista Marcio Pochmann, filiado ao PT, como o novo presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica).


"� luz das pessoas que ocuparam os cargos no governo passado, eu n�o vi nada desse tipo acontecer. Por que essa agressividade? Para o governo Bolsonaro, era de arrepiar os cabelos, e ningu�m falava nada. Agora est� com um professor da Unicamp e esse alvoro�o todo", disse.


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