
De acordo com a PF, os investigados s�o suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens materiais de alto valor, entregues por autoridades estrangeiras em miss�es oficiais a representantes do estado brasileiro. O grupo estaria comercializando estes itens.
As investiga��es apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo.
Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro.
As a��es ocorrem dentro do inqu�rito policial que apura a atua��o do que se convencionou chamar “mil�cias digitais” em tramita��o perante o Supremo Tribunal Federal.
Pacotes de joias para Bolsonaro
V�rios pacotes de joias foram dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outubro de 2021, a comitiva do governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente presentes dados por sauditas. Na ocasi�o, os bens n�o foram declarados pela comitiva liderada pelo ent�o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e a caixa de presentes, estimada em R$ 1 milh�o, passou pela alf�ndega.
J� o segundo pacote de joias foi retido pela Receita Federal. No dia 26 de outubro daquele ano, durante fiscaliza��o de passageiros que desembarcavam em Guarulhos (SP), vindos da Ar�bia Saudita, agentes da alf�ndega encontraram na bagagem de Marcos Andr� dos Santos Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, uma escultura de um cavalo com cerca de 30 cent�metros, dourada, com as patas quebradas. Dentro da pe�a estavam os estojos com as joias e o certificado de autenticidade da empresa su��a Chopard.
Este segundo conjunto foi estimado em cerca de R$ 16,5 milh�es e seriam, supostamente, presentes para a ent�o primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ap�s a repercuss�o do caso, Michelle negou ter conhecimento das joias.