Pastor bolsonarista � preso pela PF por financiar atos golpistas

Um dos alvos da 14ª fase da Opera��o Lesa P�tria, deflagrada pela Pol�cia Federal (PF) na manh� desta quinta-feira (17/8), � o pastor bolsonarista Dirlei Paiz. Nas redes sociais, o religioso acumula fotos ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), convoca��es para manifesta��es contra o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e cr�ticas � gest�o petista. 

Ele � suspeito de ter organizado e divulgado a 'Festa da Selma', codinome utilizado para se referir �s invas�es no Pal�cio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal. Tamb�m � alvo da opera��o a cantora gospel Fernanda Oliver, acusada de transmitir os atentados ao vivo pelas redes sociais. 

No Instagram, o pastor Dirlei Paiz tem mais de 7 mil seguidores. No dia 6 de janeiro, dois dias antes dos atos golpistas, o religioso convocou caravanas em dire��o a Bras�lia atrav�s das redes sociais. No dia atos de vandalismo, o pastor tamb�m publicou v�deos das invas�es. "Os brasileiros n�o suportam mais tanta safadeza dessa esquerda demos tempo suficiente 60 dias em frente os Quart�is mas nada resolveu agora e com o povo", escreveu em uma das publica��es.

 

 

J� a cantora gospel conta com mais de 130 mil seguidores. No dia dos atos golpistas, Fernanda Oliver transmitiu ao vivo os atos de 8 de janeiro. 

A PF cumpre 10 mandados de pris�o preventiva e 16 mandados de busca e apreens�o contra suspeitos de participarem e financiarem os atos golpistas de 8 de janeiro.  A opera��o mira influenciadores digitais que usaram as redes sociais para incitar os ataques de 8 de janeiro.

Os mandados s�o cumpridos nos estados da Bahia, Goi�s, Para�ba, Paran�, Santa Catarina e no Distrito Federal. De acordo com a corpora��o, os alvos desta fase s�o suspeitos de terem estimulado a chamada "Festa da Selma", codinome utilizado para se referir �s invas�es no Pal�cio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal. 

"O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invas�es, al�m de compartilhar coordenadas e instru��es detalhadas para a invas�o aos pr�dios p�blicos. Recomendavam ainda n�o levar idosos e crian�as, se preparar para enfrentar a pol�cia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constitu�do", explicou a corpora��o, em nota.