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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCR�TICOS

CPMI pode propor dela��o a Mauro Cid, diz Advocacia do Senado

CPIs nunca firmaram um acordo de dela��o premiada, mas podem propor desde que haja participa��o do Minist�rio P�blico


29/08/2023 17:28 - atualizado 29/08/2023 17:28
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Arthur Maia e Eliziane Gama
Parecer foi solicitado pela relatora Eliziane (Dir.) ainda no inicio dos trabalhos da CPMI (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado)
A advocacia do Senado concluiu, em parecer divulgado nesta ter�a-feira (29), que a CPI do 8 de janeiro pode propor acordos de dela��o premiada.

 

O posicionamento do �rg�o pavimenta o plano da relatora da comiss�o, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), de sugerir a colabora��o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

 

O parecer foi solicitado por Eliziane e tem 49 p�ginas. Os advogados do Senado afirmam que a CPI pode aprovar um acordo de dela��o desde que haja "participa��o e anu�ncia do Minist�rio P�blico quanto a seus termos", homologa��o do acordo pelo "ju�zo competente" e desde que a colabora��o "seja �til para consecu��o do escopo do inqu�rito parlamentar, com efetiva colabora��o por parte do(a) benefici�rio(a)".

 

A Advocacia do Senado tamb�m conclui que a CPI pode firmar acordo de n�o persecu��o c�vel previsto na Lei de Improbidade Administrativa, tamb�m com aval do Minist�rio P�blico, al�m de colabora��o de leni�ncia.

"O agente colaborador faz jus aos pr�mios previstos na legisla��o, de acordo com cada sistema e suas particularidades, ao colaborar com os trabalhos da CPI, cabendo � comiss�o nesse caso postular o benef�cio junto ao ju�zo competente", diz ainda o parecer.

 

Como mostrou a coluna Painel, da Folha, um acordo do tipo nunca foi feito por CPIs, e o Minist�rio P�blico j� foi consultado sobre o tema.

 

Cid � personagem central em investiga��es que envolvem Bolsonaro. Ele est� preso desde maio sob suspeita de inser��o de dados falsos de vacina��o contra a Covid na carteira de imuniza��o do ex-presidente.

 

Ele tamb�m � um dos suspeitos de atuar em esquema de desvio de joias entregues a Bolsonaro por autoridades estrangeiras. O presidente da CPI, deputado Arthur Maia (Uni�o Brasil-BA), tem evitado tratar na comiss�o sobre o caso das joias.

 

 


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