O objetivo dessa nomea��o seria abrir o di�logo com os pr�prios colegas e com a classe pol�tica. Amea�ado de cassa��o, Azevedo estaria isolado e sem acesso aos colegas vereadores e � classe pol�tica, que t�m evitado dialogar com o presidente temendo ser gravada ou ter as conversas de bastidores reveladas publicamente. Azevedo tamb�m tem colecionado advers�rios devido ao seu comportamento, considerado “agressivo e brig�o” pelos vereadores.
Na �ltima segunda-feira, a CMBH abriu um processo de cassa��o do mandato de Azevedo acusado de abuso de autoridade e quebra de decoro. Um dos motivos desse pedido � o fato de o presidente da CMBH ter gravado uma conversa com o vereador Marcos Crispim e divulgado para a imprensa. Crispim acusa Azevedo de fraudar um processo de arquivamento de um pedido de cassa��o que o PDT protocolou contra o presidente da CMBH. Azevedo nega as acusa��es, mas admite que precisa melhorar o comportamento com os colegas e chegou a pedir desculpas em uma entrevista concedida logo ap�s a abertura do seu processo de cassa��o pela C�mara.
Santos Rodrigues j� defendeu dois ex-vereadores que sofreram processos de perda de mandato na CMBH: Wellington Magalh�es, que foi cassado, e Le� Burgu�s, que renunciou antes de perder o mandato para n�o ficar ineleg�vel. Ele tamb�m � pr�ximo ao senador Rodigo Pacheco (PSD) do mesmo partido do prefeito Fuad Nomam. Desde que seu pedido de cassa��o come�ou a tramitar, Azevedo tenta se encontrar com o prefeito e j� fez, sem sucesso, apelos nesse sentido.
Em nota enviada � imprensa, Azevedo informou que a fun��o de Santos Rodrigues ser� acompanhar e fiscalizar contratos e destacou o curr�culo do nomeado. “Trata-se de um cargo de confian�a, que exige um bom curr�culo. Ele � confi�vel e possui uma excelente qualifica��o”, respondeu o vereador ao ser questionado se a fun��o do rec�m nomeado seria mesmo de fazer a interlocu��o com seus pares e com a classe pol�tica para barrar seu processo de cassa��o.
O pedido de perda de mandato tem que tramitar em at� 90 dias. A relatora ser� a vereadora Professor Marli (PP), escolhida por sorteio para compor a comiss�o que vai analisar o pedido. A vereadora � m�e do secret�rio da Casa Civil, Marcelo Aro (PP), acusado por Azevedo de estar por tr�s de seu processo de cassa��o.