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Estado de Minas AL�M DO FATO

Lula antecipa disputa e quer BH, SP e RJ

O presidente Lula vai empenhar sua for�a pol�tica nas pr�ximas elei��es, sabedor da import�ncia e at� dos riscos que a investidura imp�e


18/09/2023 04:00 - atualizado 18/09/2023 08:51
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Orion Teixeira
 
Fuad Noman, prefeito de BH, se reuniu na última sexta com o ministro Alexandre Padilha
Fuad Noman, prefeito de BH, se reuniu na �ltima sexta com o ministro Alexandre Padilha (foto: Tulio Santos/EM/D.A.Press)
 

Lula antecipa disputa e quer BH, SP e RJ

Ao desembarcar em BH, na �ltima sexta-feira, o ministro das Rela��es Institucionais, respons�vel pela rela��o do governo com o meio pol�tico, Alexandre Padilha (PT), deixou orienta��o aos aliados. Sobre a sucess�o municipal do ano que vem, Lula (PT) mandou dizer que n�o abre m�o de eleger um aliado nas tr�s principais capitais: Belo Horizonte, S�o Paulo e Rio de Janeiro. 

A estrat�gia antecipa o processo eleitoral e � fundamental para o futuro de seu governo e do projeto, at� porque a polariza��o pol�tica far� um 3º turno nas elei��es para prefeito. Mesmo que n�o quisesse, n�o tem jeito: elei��o � sempre assim, pode ser municipal ou estadual, mas os governos ficam sempre em avalia��o. A vit�ria de aliados significa aprova��o; a derrota, o contr�rio. 

Por isso, o presidente vai empenhar sua for�a pol�tica nas pr�ximas elei��es, sabedor da import�ncia e at� dos riscos que a investidura imp�e. Vencer � obriga��o de um mandat�rio; perder, arranharia sua lideran�a. Em S�o Paulo, � sabida e conhecida sua prefer�ncia e at� compromisso com o aliado e pr�-candidato Guilherme Boulos (PSOL), mesmo a contragosto de petistas paulistanos. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (DEM) e pr�-candidato � reelei��o, � o aliado. Na capital mineira, apesar da disposi��o dos petistas com candidatura pr�pria, a tend�ncia � o apoio retributivo ao prefeito e pr�-candidato � reelei��o, Fuad Noman (PSD). Lula deve vir a BH no final deste m�s, a um ano das elei��es, para encontro com Fuad, quando dever� oficializar a cess�o do terreno do antigo Aeroporto Carlos Prates para a capital mineira. Para o estado, vai detalhar as obras do Novo Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). 

Kalil esquecido

Nesse xadrez pol�tico que est� jogando, Lula continua esquecendo um aliado que foi importante em sua elei��o no ano passado. Desde que tomou posse, nem o presidente ou os oito ministros que visitaram o estado procuraram o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). Pesquisas apontam que Kalil, at� mais do que Lula ou Zema, � um dos principais cabos eleitorais para a sucess�o municipal.  

Assembleia aproveita o v�cuo

Na �ltima sexta (15), com a visita do ministro Alexandre Padilha, o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB), recebeu o oitavo ministro do governo federal. Junto deles, estava o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), senador por Minas. Nenhum dos ministros foi ou recebeu convite para um caf� na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro.  Diante desse v�cuo pol�tico, a Assembleia Legislativa virou, por iniciativa e fun��o pr�prias, o novo endere�o do centro pol�tico de Minas, onde a interlocu��o e o di�logo s�o valorizados na discuss�o das converg�ncias poss�veis entre o estado e Bras�lia.
 

Oposi��o ‘socorre’ Zema

Poucos notaram, mas por duas vezes o placar do plen�rio da Assembleia Legislativa reacendeu, na semana passada, as luzes amarelas para a rela��o pol�tica do governo Zema com sua base. N�o fosse a oposi��o, o governo teria sido derrotado. No primeiro caso, os rivais mantiveram presen�a para garantir o qu�rum m�nimo de vota��o; ainda assim, s� 29 dos 77 deputados votaram para autorizar a viagem que Zema faz ao exterior. De acordo com a Constitui��o, ap�s 15 dias, o governador s� pode se ausentar do estado com autoriza��o legislativa. No segundo caso, a oposi��o voltou a ajudar o governo ao obstruir a vota��o do aumento do ICMS para produtos sup�rfluos, caso contr�rio, sairia derrotado. Diante disso, os governistas retiraram a tropa do plen�rio para encerrar a vota��o e ganhar um tempo para fazer a DR e rearrumar as coisas. 

Ser ou n�o ser

No momento em que Minas recupera import�ncia no cen�rio nacional, por meio do Judici�rio, o governador Romeu Zema revela, na entrevista que concedeu ao programa “Em Minas”, veiculada na noite de s�bado na TV Alterosa e portal Uai, e publicada na edi��o de ontem do Estado de Minas, que vai abrir m�o do protagonismo hist�rico do estado na pol�tica nacional. Al�m de n�o conversar com o governo federal e com outras lideran�as do Congresso Nacional, Zema agora diz que prefere apoiar algu�m do que ser apoiado numa disputa presidencial. A condi��o do governador de Minas �, historicamente, de protagonismo e n�o pessoal. Seja qual for o f�rum, quando o governador de Minas fala ou d� presen�a, aliados ou rivais precisam entender que est�o diante de uma lideran�a. E o momento de Minas � outro. Em 2022, ap�s 20 anos, conquistou a instala��o do TRF-6 em BH, e, agora, tem dois juristas escolhidos para os tribunais superiores: a ministra Edilene Lobo, no Tribunal Superior Eleitoral, e o desembargador Afr�nio Vilela para o Superior Tribunal de Justi�a.

Quebra de princ�pios

A experi�ncia na pol�tica e no governo mineiro j� levou Romeu Zema a quebrar, pelo menos, tr�s princ�pios de seu partido, o Novo. A �ltima � o projeto que cria/aumenta o ICMS para produtos chamados sup�rfluos, desagradando o empresariado, a principal base de pensamento e de sustenta��o deles. 




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