Bolsonarista na CPI: 'N�o sabia que patriota era golpista'

Ana Priscila Silva de Azevedo, a bolsonarista apontada como uma das principais lideran�as dos acampamentos que ficavam em frente ao Quartel-General do Ex�rcito, em Bras�lia, afirmou em depoimento �  Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, da C�mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que n�o sabia que ser 'patriota' era sin�nimo de ser 'golpista'. Ela presta depoimento nesta quinta-feira (28/9).

Durante o depoimento, Ana Priscila ressaltou que � "patriota" e que por isso manifestou e se juntou a outros "patriotas", "que pensavam que poderiam contribuir para um Brasil melhor". "Por�m, em momento algum pensei que ser patriota pudesse ser sin�nimo de golpista, e passasse a ser considerado como um tipo penal. Pensava eu que a democracia me permitisse o direito ao livre pensamento, onde eu pudesse ir aonde eu bem quisesse e que poderia me encontrar com quer que fosse", disse em depoimento.

A bolsonarista ainda disse que jamais pensou que seria presa e que estava praticando um crime. "Confesso que n�o sabia que estava errando e muito menos poderia imaginar que estava a praticar um crime. Jamais pensei que ao atender ao chamado de militares poderia ser marcada e presa", disparou. Ela completou a fala, afirmando que, na �poca, as For�as Armadas era a institui��o que a "popula��o patriota" mais tinha confian�a. 

"Afinal, os acampamentos ficaram montados por tanto tempo e por todo o pa�s sem ningu�m falar nada em sentido contr�rio. Por isso, ousamos pensar que �ramos bem-vindos. Bastaria um soldado raso nos avisar que dever�amos sair que ter�amos ido embora. Ao contr�rio, v�rios foram os chamados para que fosse mantida a mobiliza��o popular em favor da manuten��o da legalidade, da transpar�ncia e das elei��es limpas. Sinceramente, acredito que assim pensaram os milhares de manifestantes. Ningu�m pensou que est�vamos fazendo algo errado.", acrescentou.