
"Quando mais desafiador o cen�rio externo, maior a pressa de n�s endere�armos os assuntos internos", disse. "O cen�rio externo se complicando, como est�, o nosso desafio aqui � fazer nossa agenda interna evoluir o mais r�pido poss�vel para proteger a economia brasileira", acrescentou.
Haddad disse que j� h� uma agenda de vota��es no Congresso Nacional programada para este ano, que pode ajudar a refor�ar este ambiente. Ele citou a vota��o do relat�rio sobre fundos exclusivos —prevista para acontecer na semana que vem— al�m da Reforma Tribut�ria e um projeto sobre a nova lei de seguros.
"Quanto mais a agenda avan�ar, mais protegido n�s estaremos. Isso n�o significa negar os desafios externos que est�o colocados, mas quando voc� tem uma tempestade fora de casa, voc� protege sua casa, refor�a a porta, a janela."
Segundo o ministro, foi o cuidado com a economia que livrou o Brasil de maiores impactos em crises do passado, como a de 2008.
Haddad evitou comentar diretamente sobre o conflito em Gaza, e disse que n�o compete ao Brasil decidir sobre certas quest�es internacionais, como pre�o do petr�leo e juros nos EUA. "O que o Brasil tem feito, sobretudo pela sua diplomacia, � levado uma mensagem de paz, de nova governan�a internacional, para que o mundo encontre instrumentos para enfrentar os desafios que est�o colocados", afirmou.
Nesta segunda, os pre�os do petr�leo subiram 4%, levando o valor do barril para US$ 87,96, ap�s os conflitos entre Israel e o grupo isl�mico palestino Hamas, que provocaram receios de um problema mais vasto no Oriente M�dio.
Questionado se a alta no petr�leo pode influenciar a infla��o ou o ciclo de queda na taxa de juros, o ministro disse que � preciso aguardar, tendo em vista a volatilidade desse mercado.
"A pior coisa que pode acontecer � voc� tomar decis�es precipitadas que podem colocar em risco uma pol�tica", disse. "Vamos ver como se desdobra, n�o vamos sair tomando medidas de forma a�odada sem analisar os desdobramentos desse epis�dio que preocupa."
Haddad tamb�m evitou cobrar celeridade do Congresso na aprova��o das medidas que considera importante. "De fato, eu n�o tenho do que me queixar do Congresso Nacional, tenho feito recorrentes elogios, porque ningu�m imaginava que no primeiro semestre deste ano n�s conseguir�amos pautar tantas reformas quanto n�s fizemos", disse.
"Se eu fosse pedir alguma coisa seria isso, que o Congresso se re�na at� o fim do ano e tenhamos uma agenda t�o produtiva quanto tivemos no primeiro semestre."