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Estado de Minas GUERRA

Cen�rio externo refor�a import�ncia de reformas no Brasil, diz Haddad

Ministro da Fazenda afirma que quanto mais desafiador o cen�rio externo, maior � a pressa para evoluir na agenda interna


09/10/2023 14:00 - atualizado 09/10/2023 14:13
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Fernando Haddad
Petr�leo abriu a semana em alta de 4% ap�s inicio do conflito entre Israel e o grupo Hamas. Para Haddad, reformas v�o proteger a economia brasileira (foto: Minist�rio da Fazenda/Marcelo Justo)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta segunda-feira (9/10) que desafios recentes no cen�rio global refor�am a import�ncia de o Brasil avan�ar mais r�pido para resolver seus problemas internos.


Segundo ele, acelerar a agenda de reformas � a maneira de proteger a economia brasileira dos impactos de um ambiente externo ruim, o que inclui n�o s� o atual conflito em Gaza — e eventual press�o sobre o pre�o do petr�leo—, mas tamb�m os juros altos nos Estados Unidos e a desacelera��o da economia da China.


"Quando mais desafiador o cen�rio externo, maior a pressa de n�s endere�armos os assuntos internos", disse. "O cen�rio externo se complicando, como est�, o nosso desafio aqui � fazer nossa agenda interna evoluir o mais r�pido poss�vel para proteger a economia brasileira", acrescentou.


Haddad disse que j� h� uma agenda de vota��es no Congresso Nacional programada para este ano, que pode ajudar a refor�ar este ambiente. Ele citou a vota��o do relat�rio sobre fundos exclusivos —prevista para acontecer na semana que vem— al�m da Reforma Tribut�ria e um projeto sobre a nova lei de seguros.


"Quanto mais a agenda avan�ar, mais protegido n�s estaremos. Isso n�o significa negar os desafios externos que est�o colocados, mas quando voc� tem uma tempestade fora de casa, voc� protege sua casa, refor�a a porta, a janela."


Segundo o ministro, foi o cuidado com a economia que livrou o Brasil de maiores impactos em crises do passado, como a de 2008.


Haddad evitou comentar diretamente sobre o conflito em Gaza, e disse que n�o compete ao Brasil decidir sobre certas quest�es internacionais, como pre�o do petr�leo e juros nos EUA. "O que o Brasil tem feito, sobretudo pela sua diplomacia, � levado uma mensagem de paz, de nova governan�a internacional, para que o mundo encontre instrumentos para enfrentar os desafios que est�o colocados", afirmou.


Nesta segunda, os pre�os do petr�leo subiram 4%, levando o valor do barril para US$ 87,96, ap�s os conflitos entre Israel e o grupo isl�mico palestino Hamas, que provocaram receios de um problema mais vasto no Oriente M�dio.


Questionado se a alta no petr�leo pode influenciar a infla��o ou o ciclo de queda na taxa de juros, o ministro disse que � preciso aguardar, tendo em vista a volatilidade desse mercado.


"A pior coisa que pode acontecer � voc� tomar decis�es precipitadas que podem colocar em risco uma pol�tica", disse. "Vamos ver como se desdobra, n�o vamos sair tomando medidas de forma a�odada sem analisar os desdobramentos desse epis�dio que preocupa."


Haddad tamb�m evitou cobrar celeridade do Congresso na aprova��o das medidas que considera importante. "De fato, eu n�o tenho do que me queixar do Congresso Nacional, tenho feito recorrentes elogios, porque ningu�m imaginava que no primeiro semestre deste ano n�s conseguir�amos pautar tantas reformas quanto n�s fizemos", disse.


"Se eu fosse pedir alguma coisa seria isso, que o Congresso se re�na at� o fim do ano e tenhamos uma agenda t�o produtiva quanto tivemos no primeiro semestre." 

 


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