
S�mia informou que recebeu mensagens e emails de pessoas que se aproveitaram da morte de seu irm�o para atac�-la. A deputada disse na entrevista que alguns reivindicam a autoria do crime e que outros dizem que ela ser� a pr�xima v�tima se n�o mudar sua atua��o pol�tica.
Seu marido, o tamb�m deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e o filho do casal tamb�m s�o alvos dos ataques. Segundo ela, tudo j� foi encaminhado � Pol�cia Federal.
"� aterrorizante receber este tipo de email. Desesperador", disse S�mia Bomfim, deputada federal, ao jornal O Globo.
S�mia disse que em um primeiro momento acreditou que o assassinato do seu irm�o fosse uma repres�lia a ela. No entanto, afirmou que hoje acredita na principal hip�tese, de que um dos m�dicos que estava com Diego tenha sido confundido com um integrante de uma quadrilha que atua na regi�o da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde aconteceu o crime.Na opini�o dela, ainda assim a Pol�cia Federal precisa continuar atuando no caso, uma vez que ainda n�o foi completamente provado que o crime n�o tenha sido motivado por motivos pol�ticos.
A deputada falou ainda que tem medo de que o crime fique sem solu��o. "Conhecemos a seguran�a do Brasil e do Rio de Janeiro. E n�o se trata apenas de saber quem apertou o gatilho ou mandou apertar, mas h� uma estrutura por tr�s. Isso foi consequ�ncia de algo maior", disse ao jornal O Globo.
Segundo S�mia Bomfim, a �ltima vez que falou com seu irm�o foi na v�spera do crime, por mensagem de texto. Ela relatou que ficou sabendo de sua morte por meio de portais de not�cias. "Nenhum hospital me ligou, qualquer autoridade policial fez contato. Foi uma experi�ncia especialmente dolorosa".
O CASO
Diego Bomfim estava com outros tr�s amigos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando eles foram alvos de ataques a tiros, na madrugada do dia 5 de outubro. Diego, Perseu Ribeiro e Marcos de Andrade Corsato morreram.
Daniel Sonnewend Proen�a sobreviveu ao ataque. Os m�dicos estavam na cidade para participar de um congresso de ortopedia e estava hospedado em um hotel em frente ao quiosque.
A principal linha de investiga��o � que os m�dicos tenham sido mortos por engano ap�s Perseu Almeida ser confundido com um miliciano rival do grupo autor dos ataques.
No dia seguinte ao crime, foram encontrados corpos de quatro suspeitos do crime.
