
A tradicional festa natalina tem sido instilada de gera��o em gera��o, promovendo valores como o carinho e a uni�o, al�m de fortalecer o v�nculo que existe entre familiares. D�cadas de mem�rias acalentadas aquecem cora��es de av�s, pais, tios, primos e at� os queridos agregados. Por mais que algumas dessas tradi��es mudem para acomodar os desejos e planos com as gera��es vindouras, o Natal � momento prop�cio para esse tempo em fam�lia, em casa, curtindo uns aos outros, seja em volta da mesa ou da �rvore de Natal.
Para o casal Susi Meire, pedagoga, e Evandro Gon�alves Chaves, banc�rio, o Natal representa amor, fam�lia, paz e solidariedade. “O nascimento de Jesus nos traz toda esperan�a, prosperidade e magia para essa �poca t�o iluminada”, comenta Suzi. Al�m disso, a �poca de fim de ano sempre foi marcante dentro do lar, da fam�lia, j� que se transformou em tradi��o a decora��o de toda a casa em clima natalino e do encontro familiar que se faz presente na mem�ria de todos. “Gostamos de comemorar todos juntos e levar essa tradi��o e magia para nossos filhos, como nossos pais fizeram conosco”, destaca.
Esse costume, segundo o casal, se tornou ainda mais encantador com o nascimento dos filhos, Rafaella e Henrique. “O Natal tomou outra dimens�o, um momento �nico de ver toda essa uni�o e carinho m�tuos. Sem d�vida, os Natais se tornaram ainda mais marcantes quando passaram a ter a presen�a dos nossos filhos”, afirma Evandro. A ceia, o amigo-oculto, a �rvore e toda a decora��o envolvida, comuns em diversas fam�lias, se reinventam e d�o sentido a essas festividades. Cada fam�lia apropria-se da festa, organizando-a � sua maneira e atribuindo-lhe os seus pr�prios valores.
VIV�NCIA
“Confesso que parei de acreditar em Papai Noel j� grandinha, beirando meus 13 anos. Mas a magia do Natal e esse encantamento nunca deixaram de existir, n�o � � toa que � minha data preferida, por isso, fa�o quest�o de manter essa tradi��o”, comenta a arquiteta Rafaella Guerra, filha do casal. “Os preparativos, as decora��es, a procura pelos presentes, tudo isso vem sendo feito desde o in�cio do m�s”, conta.
Na v�spera de Natal, cerca de 40 pessoas se re�nem na casa da m�e de Susi, a v� Zilda, e fazem uma festa com uma ceia bem farta, decora��o natalina, amigo-oculto e um v�deo, tradi��o desde 2009. “A festa � sempre muito alegre e m�gica. Fazemos quest�o de sempre nos unir � 0h e rezar em agradecimento �quele momento, e lembrando o verdadeiro significado do Natal, que � o nascimento de Jesus Cristo”, enfatiza Rafaella. Nesse dia, ela e os primos maternos produzem um v�deo, com fotos, v�deos antigos e momentos especiais daquele ano para relembrar e celebrar mais ainda aquele momento em fam�lia. No dia seguinte, a festa � na casa da v� Marlene, m�e do banc�rio, em que h� o tradicional almo�o e troca de presentes.
CARIDADE
A solidariedade n�o fica de fora da festa da fam�lia, ali�s, permanece o ano inteiro. “Durante o ano, fazemos quest�o de ajudar alguma institui��o ou alguma fam�lia carente, doando roupas, brinquedos e alimentos, entre outros itens”, conta Susi Guerra. Para a filha, Rafaella, esse lado solid�rio dos pais foi decisivo para transformar sua personalidade. “Meu car�ter e os meus ideais foram desenvolvidos por meio dessas mem�rias afetivas, que guardo com muito carinho. Vejo esperan�a e bondade nas pessoas. � �poca de ajudar ao pr�ximo e celebrar tudo que o ano que passou trouxe de bom. O esp�rito natalino s� existe se for compartilhado”, diz.
Solidariedade, crescimento espiritual, uni�o familiar e reflex�o pessoal fazem parte do cerne de outras fam�lias que contaram suas hist�rias de Natal para esta edi��o do Bem Viver.