
No trabalho, no transporte e at� mesmo na hora de dormir, utilizar fones de ouvido � uma pr�tica muito comum no dia a dia das pessoas. Mas saiba que deixar o volume al�m dos 80 decib�is � perigoso. Segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), aproximadamente 50% dos jovens, entre 12 e 35 anos, o que representa mais de um bilh�o de pessoas, correm o risco de perder a audi��o, e uma em cada 10 pessoas sofrer� de perda auditiva incapacitante at� 2050, o dobro do n�mero atual. “A exposi��o a ru�dos muito altos, seja em shows e baladas, ou pelo uso de fones de ouvido, � muito prejudicial. Mas � poss�vel, com bons h�bitos, evitar problemas na audi��o. O tempo de exposi��o pode fazer a diferen�a”, afirma Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista. O tempo de uso, o n�vel do volume e o tipo dos fones de ouvido s�o determinantes para manter a boa sa�de auditiva. “� poss�vel escutar m�sica por at� 8 horas, diariamente, com o volume abaixo de 80 decib�is. Por�m, quanto maior o volume, menor o tempo de uso. Por exemplo, acima de 100 decib�is, o tempo cai para 4 minutos por dia”, explica o especialista. Para saber se o som est� adequado, basta observar o indicador de volume.

P�s e m�os tendem a inchar no ver�o
O calor t�pico do ver�o brasileiro � sin�nimo de p�s e m�os inchados para algumas pessoas. O inc�modo � resultado de um processo natural do organismo no intuito de controlar a temperatura corporal entre 36°C e 36,5°C, a fim de manter o funcionamento padr�o dos �rg�os. Segundo Walter Campos, cirurgi�o vascular do Hospital Edmundo Vasconcelos, esse controle de temperatura ocorre por meio da vasodilata��o das art�rias, que tendem a concentrar o calor nas extremidades e, por isso, os p�s e m�os s�o os mais afetados com o incha�o. “O fluxo sangu�neo dos membros aumenta, dilatando as veias e causando uma maior press�o capilar – sistema respons�vel pela troca de nutrientes do sangue. Essa press�o tende a liberar l�quidos no tecido, ocasionando o incha�o”, acrescenta. Apesar de n�o ser uma sensa��o agrad�vel, o m�dico esclarece que n�o h� nada com que se preocupar e todos est�o sujeitos a esse tipo de edema perif�rico em dias quentes. E n�o h� maneiras de evitar esse incha�o natural. “� importante que, quando surgir alguma caracter�stica diferente da habitual em dias de temperaturas altas, a pessoa procure um m�dico para investigar a causa e iniciar o tratamento adequado”, explica.

Dieta de amigo? Nem pensar
O crescente acesso � internet e a troca de receitas entre conhecidos estimulam centenas de pessoas a arriscar seguir uma dieta passada por parentes ou amigos sem ter contato direto com o m�dico. Qualquer dieta de terceiros pode causar perda de nutrientes, baixar a imunidade e proporcionar ganho de peso. A situa��o � um alerta para 18,9% dos brasileiros obesos, conforme o Minist�rio da Sa�de, sendo que, mais da metade da popula��o, 55,7%, t�m excesso de peso. Adauto Versiani, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, afirma que o cuidado com dietas � importante, pois cada pessoa tem um organismo e corpo diferentes, absorve calorias de forma diferente e, portanto, necessita de vitaminas espec�ficas. “Seguir dietas prescritas para outras pessoas sem acompanhamento m�dico � muito perigoso. Vale lembrar que, nem sempre, o resultado � em curto prazo e que pode n�o perder peso com as recomenda��es indicadas para outras pessoas.”

Dicas para manter a pele livre de manchas
Com a chegada da alta temperatura vem a vontade de deixar as pernas de fora. Pensando nisso, S�nia Bas�lio, depiladora que atende pela Singu, marketplace de beleza e bem-estar, reuniu algumas dicas para evitar o desgaste e as manchas na pele durante a depila��o. Quando a pele � exposta aos raios solares, gera uma certa sensibilidade e, por isso, a cera quente pode se tornar um poss�vel agressor no momento da depila��o, causando manchas e queimaduras. “O ideal � evitar o contato com o sol antes e depois da depila��o, mas caso n�o tenha como fugir, � fundamental o uso do protetor solar”, afirma. Descartar o uso de produtos que contenham �lcool na composi��o, como col�nias e desodorantes, tamb�m � importante para deixar o desconforto longe da pele no p�s-depilat�rio. “Manter as regi�es que ser�o depiladas hidratadas ajuda a amenizar a sensibilidade e faz com que os pelos n�o encravem”, completa a especialista. O processo da depila��o come�a muito antes do que parece. Esfoliar a pele com leves movimentos circulares remove as c�lulas mortas e garante que os pelos n�o encravem. A esfolia��o deve ser feita pelo menos tr�s dias antes da depila��o por causa da sensibilidade.
Cuidado com a sa�de mental no tratamento do c�ncer
O primeiro m�s do ano, marcado pela Campanha Janeiro Branco, serve como um alerta para que as pessoas em tratamento oncol�gico procurem ajuda para manter a mente saud�vel. De acordo com a psic�loga da Oncomed Renata Ribeiro, os impactos psicol�gicos dos pacientes com c�ncer s�o percebidos desde o diagn�stico da doen�a at� o p�s-tratamento devido a uma s�rie de fatores, como medo do progn�stico e da morte, estigmatiza��o do c�ncer, mudan�a no papel familiar e na autoimagem, entre outros. “Por isso, a depress�o, o estresse e a ansiedade s�o aspectos psicol�gicos mais comuns. � importante que o paciente e sua fam�lia sejam acompanhados durante todo o processo, inclusive ap�s o tratamento, em que podem vivenciar dificuldades de retornar �s atividades sociais e ao trabalho”, destaca. A especialista afirma que todos os c�nceres geram impacto psicol�gico nos pacientes, no entanto, na mulher, o c�ncer de mama costuma causar mais efeitos. “Por conta da autoimagem, j� que muitas vezes a paciente precisa retirar o �rg�o afetado, e tamb�m pode ocorrer a queda dos cabelos por conta do tratamento, o psicol�gico fica mais abalado”, afirma. Al�m dos pr�prios pacientes, os cuidadores e as fam�lias t�m a sa�de mental afetada. Para uma sa�de mental e emocional plena, a psic�loga sugere viver um dia de cada vez, buscando ter qualidade de vida nos aspectos emocionais, sociais, f�sico
e espiritual.