
Nas redes sociais, o casal compartilhou um v�deo explicando como descobriram o caso na filha e explicando que resolveram divulgar como forma de chamar a aten��o dos pais e respons�veis de crian�as a se atentar aos sinais. "O Tiago come�ou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua, um movimento irregular. At� que um dia eu percebi um reflexo branco como se fosse um olho de gato, e a� que a gente levou ela num oftalmologista e ela recebeu esse diagn�stico", explicou Diana.
Segundo o Inca, o retinoblastoma � um tumor maligno origin�rio das c�lulas da retina, que � a parte do olho respons�vel pela vis�o, afetando um ou ambos os olhos. A principal manifesta��o � um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados � noite, como disseram Tiago e Diana. “As crian�as podem ainda ficar estr�bicas (vesgas), ter dor e incha�o nos olhos ou perder a vis�o”, aponta o Instituto.
O Minist�rio da Sa�de tamb�m aponta que outros sintomas que podem aparecer s�o estrabismo, vermelhid�o, deforma��o do globo ocular, baixa vis�o, conjuntivite, inflama��es, dor ocular. “Apesar de o principal sintoma ser a leucocoria, o seu aparecimento significa que a doen�a j� est� em est�gio avan�ado e as chances de salvar o olho da crian�a ser�o menores. Antes disso, a crian�a j� pode apresentar como sintoma sensibilidade � luz (fotofobia) ou um desvio ocular, por exemplo, estrabismo. Por isso, � extremamente importante que, ao perceberem qualquer anormalidade nos olhos do filho, os pais procurem um m�dico o quanto antes. O diagn�stico precoce possibilita o tratamento adequado e aumenta as possibilidades de preservar a vis�o e a vida da crian�a acometida pela doen�a”, explica.
O diagn�stico � feito por m�dicos experientes por meio de exame do fundo de olho, com a pupila bem dilatada. Em geral, n�o se deve realizar bi�psias. O Instituto ressalta ainda que todos os pacientes devem passar por estudo de aconselhamento gen�tico para identifica��o de casos que s�o heredit�rios. “Se outras pessoas da fam�lia j� tiveram o tumor, as crian�as devem ser examinadas por um oftalmologista experiente desde a hora do nascimento, e durante os primeiros anos de vida, para que o diagn�stico seja o mais precoce poss�vel”, ressalta.
O tratamento, para tumores pequenos, pode ser com m�todos especiais, que permitem que a crian�a continue a enxergar normalmente. Nos casos mais avan�ados, o olho pode precisar ser retirado e a crian�a pode precisar de quimioterapia e/ou radioterapia.
Recomenda��es do Minist�rio da Sa�de
- Procure saber se seu filho passou por uma avalia��o oftalmol�gica que inclui o Teste do Olho Vermelho na maternidade. Se n�o passou, procure um oftalmologista para realiz�-la, quando ele � ainda um beb�;
- Leve novamente a crian�a ao oftalmologista para uma reavalia��o, antes dos tr�s anos, ou quando notar altera��es como olhos vermelhos, reflexos brancos na pupila, sinais de estrabismo, por exemplo;
- Verifique se h� outros casos de retinoblastoma na fam�lia. Se houver, vale a pena consultar um especialista em doen�as gen�ticas heredit�rias sobre a possibilidade de o retinoblastoma afetar outros membros da fam�lia.