No m�s de conscientiza��o da alopecia areata, a ex-BBB Eslov�nia Marques coincidentemente compartilhou com seus seguidores a descoberta da doen�a, dizendo que observou queda dos cabelos bem no topo da cabe�a, durante uma sess�o no sal�o de beleza.
Apesar de a alopecia androg�nica, mais conhecida como calv�cie, afetar uma maioria de homens at� os 70 anos, o tipo areata tem aspectos diferentes. "A alopecia areata pode acontecer com pessoas de qualquer sexo e � mais comum que se manifeste antes dos 30 anos. N�o � uma doen�a comum, ocorrendo com 1% a 2% da popula��o," explica a cirurgi� pl�stica Patricia Marques, especialista em tricologia, �rea da medicina que estuda os cabelos e pesquisa solu��es para os mais diversos transtornos capilares.
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Patricia explica que, apesar de ser dif�cil, principalmente para mulheres, lidar com a queda dos fios, receber este diagn�stico n�o significa perda total dos cabelos, ent�o � necess�rio manter a calma. "A alopecia totalis, ou universal, afeta uma pequena porcentagem dos portadores doen�a. A maioria sofre com pequenos c�rculos de perda capilar em locais aleat�rios da cabe�a."
Infelizmente, a alopecia � uma doen�a autoimune, ou seja, o pr�prio corpo da pessoa afetada que ataca os fol�culos capilares. Tamb�m � benigna, fazendo com que o tratamento n�o seja obrigat�rio. A especialista destaca, por�m, que existem op��es e busc�-las � importante. "Mesmo que a alopecia areata n�o cause danos f�sicos, pode ser muito danoso para a sa�de mental. Causa baixa autoestima, e por consequ�ncia pode levar � depress�o, ansiedade e outras condi��es."
A especialista pontua que existem diversos produtos que buscam tirar vantagem desta vulnerabilidade. "Muitos shampoos, cremes e at� rem�dios s�o divulgados como ajuda no crescimento do cabelo, mas quase nenhum realmente cumpre esta fun��o." Ela explica que na maioria dos casos a alopecia areata � tratada com inje��es ou pomadas t�picas contendo corticoides, aplicadas direto no couro cabeludo.
O Minoxidil, recentemente apontado por especialistas do New York Times como uma solu��o mais barata, tamb�m pode ser usado, e aponta uma efic�cia em 20% a 45% dos pacientes. Por�m n�o � indicado para todos os casos.
Por isso, a especialista destaca que � essencial buscar um m�dico de confian�a para realizar um diagn�stico quando perceber a queda dos cabelos, j� que se a perda for extensa e duradoura os resultados podem n�o ser t�o bons. "Quanto mais cedo for identificada e tratada a alopecia areata, maiores s�o as chances de recupera��o dos fios. Ent�o n�o perca tempo com autodiagn�stico e solu��es r�pidas, e assim como Eslov�nia fez, busque um especialista em tricologia que possa realizar um tratamento adequado", diz.