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Estado de Minas PESQUISA

Sinal de dem�ncia pode ser detectado at� nove anos antes de diagn�stico

A equipe descobriu sinais de dificuldades em v�rias �reas espec�ficas, como a solu��o de problemas e a lembran�a de n�meros espec�ficos


19/10/2022 14:00

Imagem fazendo alusão à demência
(foto: Maurenilson Freire/Divulga��o)

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que � poss�vel detectar sinais precoces de dem�ncia at� nove anos antes de o paciente receber um diagn�stico espec�fico, como Alzheimer. No trabalho divulgado nesta sexta-feira, 14, na publica��o Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, o grupo de cientistas analisou informa��es do Biobank, o banco de dados biom�dicos brit�nico.

 

A equipe descobriu sinais de dificuldades em v�rias �reas espec�ficas, como a solu��o de problemas e a lembran�a de n�meros espec�ficos.

"Quando olhamos para a hist�ria dos pacientes, fica muito claro que eles j� apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram �bvios o suficiente para gerar um diagn�stico", afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo. 

 

As descobertas levantam a possibilidade de que, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de dem�ncia sejam mapeados para interven��es precoces ou para testes cl�nicos de novos medicamentos.

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para dem�ncias ou outras doen�as degenerativas, como o Parkinson. Em parte, isso ocorre porque as doen�as s� s�o diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degenera��o propriamente dita comece muito anos (e at� d�cadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes s�o recrutados para testes cl�nicos de novos tratamentos, pode j� ser muito tarde para que o curso da doen�a seja alterado.

 

A an�lise das informa��es reunidas no banco de dados biom�dicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer j� apresentavam um desempenho pior do que indiv�duos saud�veis em tarefas de resolu��o de problemas, tempo de rea��o a est�mulos, capacidade de lembrar de n�meros, mem�ria prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso tamb�m foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de dem�ncia chamada de dem�ncia frontotemporal.

Rem�dio

Estudo publicado na revista cient�fica americana BMJ Open Diabetes Research & Care na semana passada revela que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em at� 22% o risco de dem�ncia em pacientes.

Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a sele��o de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de dem�ncia, quadro cl�nico que afeta as fun��es cerebrais.

 

A dem�ncia � uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afetou 55 milh�es de pessoas em todo o mundo em 2015 e aumenta em quase 10 milh�es de casos por ano. O diabete tipo 2 est� associado a um risco elevado de dem�ncia por todas as causas, incluindo seus dois subtipos principais, Alzheimer e dem�ncia vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de dem�ncia em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com tr�s classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). Segundo eles, os resultados trazem contribui��o significativa � literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a dem�ncia. Trabalhos cient�ficos anteriores tiveram conclus�es inconsistentes.

Para a sele��o de participantes da pesquisa, foram utilizados registros m�dicos eletr�nicos do Sistema de Sa�de para Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2017 envolvendo 559.106 pessoas com diabete tipo 2.

O estudo � considerado de car�ter observacional. Isso porque faltam detalhes como, por exemplo, sobre a fun��o renal ou informa��es de genes de risco dos participantes no banco de dados.

 

No entanto, acreditam os pesquisadores, estudos futuros podem redirecionar agentes antidiab�ticos orais para a preven��o de dem�ncia e podem considerar priorizar o uso de tiazolidinediona.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo. 


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