Pedro Vinicius diz que antes do acidente se sentia um homem egoc�ntrico e se importava pouco com o que ocorria � sua volta
Editora Multifoco/Divulga��o
Uma experi�ncia que poderia ter sido apenas traum�tica acabou se tornando o estopim para que Pedro Vinicius Prazo dos Passos escrevesse um romance autobiogr�fico. Os sete dias em coma, ap�s ter sido atropelado, o despertaram para uma nova realidade, onde precisaria ser muito mais forte para lidar com as adversidades.
Foram os sonhos do per�odo em que estava inconsciente que o motivaram a escrever Lute como uma garota. Mas o que um homem tem a dizer sobre o assunto? No caso do autor, foi quando conheceu Cec�lia que ganhou for�as para enfrentar a pr�pria vida e para alcan�ar a melhor vers�o de si mesmo.
Por meio de conversas e viv�ncias, os dois criam um v�nculo que extrapola o sentimento rom�ntico e alcan�a outras esferas do cotidiano, incluindo a profissional. Foi a vis�o de mundo da jovem e seu apoio que fizeram com que Pedro percebesse que, para ser valente de verdade, precisaria lutar n�o como um homem, mas como uma garota.
Antes do acidente, o escritor se considerava um homem egoc�ntrico e n�o se importava com aquilo que acontecia � sua volta. Depois, em parte, devido ao infort�nio do coma, descobriu um sentido para a pr�pria exist�ncia que perpassa, principalmente, pela literatura.
“Voc� est� olhando na dire��o contr�ria. N�o percebe? Por mais que a felicidade n�o permeie cem por cento dos seus dias, o percentual de des�nimo � �nfimo”, disse o autor em um trecho do livro.
Questionamentos sobre a verdadeira paix�o, a procura por um amor e a tentativa de encontrar um rumo em um mundo que parece sempre distanciar os sonhos da realidade s�o alguns dos pontos abordados entre as p�ginas da obra. O autor se conecta, portanto, com sentimentos compartilhados por todas as pessoas em algum momento de suas hist�rias.
Com o uso quase exclusivo de di�logos, entrela�ados a pensamentos, descri��es de cen�rios e sensa��es, ele busca engajar o p�blico de forma ativa na leitura. “O objetivo � tornar o espectador presente na hist�ria, como se ele estivesse ali, vivendo tudo na pr�pria cabe�a dele”, explica.
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