Fertilização no Hospital das Clínicas/UFMG

Processo de fertiliza��o in vitro realizado no Hospital das Cl�nicas/UFMG

Jair Amaral/EM/D.A Press - 23/10/13

A fertiliza��o in vitro (FIV) com doa��o de �vulos ou ovodoa��o tem se tornado um dos tratamentos mais procurados nas cl�nicas de reprodu��o assistida. Somente no Grupo Huntington de Medicina Reprodutiva, do qual a cl�nica Pr�-Criar faz parte, a FIV com doa��o de �vulos corresponde a 15% dos tratamentos realizados.

Para ter acesso a essa t�cnica, as pacientes devem recorrer a um banco de �vulos, formado por doadoras volunt�rias e an�nimas que, antes de doarem seus gametas, precisam passar por todo um processo rigoroso que inclui avalia��o m�dica, ultrassom, realiza��o de exames complementares  e o pr�prio tratamento em si.


"Gosto de ressaltar que as doadoras de �vulos praticam um grande ato de solidariedade e amor", afirma Dr. Jo�o Pedro Junqueira Caetano, ginecologista e especialista em reprodu��o assistida da Huntington Pr�-Criar.


O m�dico explica que, no Brasil, a doa��o de �vulos tem car�ter an�nimo e n�o pode ser comercializada, respeitando-se as exig�ncias do Conselho Federal de Medicina (CFM). Dessa forma, sigilo e anonimato s�o fundamentais nos tratamentos que envolvem a doa��o em geral (�vulos ou s�men), exceto na doa��o de gametas entre parentes de at� 4º grau de um dos receptores (1º grau = pais/filhos; 2º grau = av�s/irm�os; 3º grau = tios/sobrinhos; 4º grau = primos), conforme estabelecido pela �ltima resolu��o do CFM nº 2.294/2021, vigente desde 15/06/2021.

Como se tornar uma doadora


A candidata a doadora tem que ter entre 18 e 35 anos e, al�m de um exame cl�nico e laboratorial rigoroso (que inclui inclusive o exame de cari�tipo), deve preencher um question�rio detalhado com caracter�sticas pessoais e m�dicas, com informa��es sobre antecedentes e caracter�sticas familiares.

Ap�s ter passado por essa avalia��o, e estando apta a entrar no programa, o tratamento � ent�o programado, conforme as datas de menstrua��o. Para indu��o da ovula��o, ser�o utilizadas medica��es hormonais injet�veis subcut�neas por 10-14 dias, com acompanhamento de ultrassons seriados at� ser agendada a coleta de �vulos. A mesma � realizada em centro cir�rgico dentro da pr�pria cl�nica, por via vaginal, sob seda��o.

As receptoras ter�o acesso aos question�rios, que cont�m detalhes f�sicos como peso, estatura, cor de olhos, cabelo e pele, para que se sintam mais confort�veis e seguras na sele��o de uma doadora o mais parecido com elas poss�vel. "Al�m disso, contamos com um programa de computador chamado FenoMatch que compara os pontos principais do rosto da receptora e da doadora, para que essa sele��o seja ainda mais fidedigna", ressalta Dr. Jo�o Pedro.

Em que casos a ovodoa��o � indicada?


Em casos de diminui��o da reserva ovular, em grande parte por conta da idade avan�ada, al�m de fal�ncia ovariana prematura, ou em decorr�ncia da realiza��o de tratamentos oncol�gicos, que levam � mesma realidade. Casais homoafetivos do sexo masculino e homens solteiros tamb�m podem se beneficiar da doa��o de �vulos.

"� preciso ressaltar que, neste tipo de tratamento, o importante � a idade do �vulo e n�o a idade do �tero que vai receb�-lo. Como a doadora tem at� 35 anos, ela "repassar�" a qualidade desses �vulos para a receptora. As chances de sucesso nos tratamentos de FIV com doa��o de �vulos variam de 55 a 60% de gravidez", enfatiza o especialista da Pr�-Criar.

Sobre a Huntington Pr�-Criar


A Huntington Pr�-Criar atua h� 24 anos como especialista em reprodu��o assistida em Belo Horizonte. A cl�nica, que desde 2018 passou a integrar o Grupo Huntington de Medicina Reprodutiva, tem como objetivo primordial aliar procedimentos t�cnicos a um atendimento de excel�ncia, primando pelo acolhimento aos seus pacientes. Fundada em fevereiro de 1999 pelo Dr. Jo�o Pedro Junqueira Caetano, especialista em Reprodu��o Assistida pela AMB/FEBRASGO, a Huntington Pr�-Criar � formada por uma equipe multidisciplinar de ginecologistas, urologistas, embriologistas, psic�logos e enfermeiras com larga experi�ncia em todas as �reas da reprodu��o humana.