
A derrota dos reservas para o Tombense por 1 a 0, em Tombos, pode se transformar em press�o extra ao Atl�tico para o duelo contra o maior rival. Se n�o vencer o Cruzeiro amanh�, no Mineir�o, o time alvinegro permanecer� a tr�s pontos de dist�ncia do rival na tabela. Perdendo, a diferen�a iria a seis. Para que a campanha na fase inicial n�o fique prejudicada, os titulares do Galo, que tiveram a semana cheia para prepara��o e descanso, entram no primeiro cl�ssico de 2019 sem direito a errar.
Ao escalar os reservas em Tombos, Levir projetava ter um time mais forte fisicamente no Gigante da Pampulha, sobretudo para suportar o calor do segundo tempo no sol de meio-dia. Insatisfeito com o pouco tempo de pr�-temporada, o treinador critica o calend�rio e aprova o planejamento de alternar titulares e reservas nos jogos do Estadual. “Se o campeonato fosse feito por gente que entende do futebol, certamente estar�amos com time titular na quarta (contra o Tombense). O torcedor quer ver o time jogar bem sempre, independentemente do jogo. Mas temos 35 jogadores e alternativas para mesclar, pois sabemos das dificuldades que existem ao escalar um time com poucos dias de pr�-temporada.”
Desta forma, a tend�ncia � que ele repita os titulares da estreia com goleada sobre o Boa por 5 a 0, no Independ�ncia. Se precisar, o treinador poder� aproveitar no decorrer do jogo dois dos novos contratados, como o lateral-direito Guga e o volante Jair. O armador Vin�cius Goes e o atacante Maicon Bolt ficar�o um tempo a mais em prepara��o f�sica e ter�o suas estreias adiadas para a semana que vem.
Quem est� euf�rico para o cl�ssico � o equatoriano Cazares. Desde que Levir Culpi assumiu a equipe, no ano passado, o equatoriano de 26 anos tem feito boas apresenta��es e assumiu papel de protagonista. Fora das quatro linhas, ele passa por momento diferente: o camisa 10 comemorou no m�s passado o nascimento do primeiro filho, Antuan.
Cazares sonha com um confronto em que possa ser o principal destaque alvinegro: “Sempre em jogo grande voc� quer ser o diferencial. Por isso, tentarei fazer o melhor, deixar o companheiro cara a cara com o goleiro ou dar uma assist�ncia boa. A gente se prepara melhor quando a cabe�a est� boa, mais concentrado. Sabemos que temos de entrar em campo e dar a vida”.
