
Antes de enfrentar o Praia Clube no primeiro jogo da s�rie melhor de tr�s que decidir� quem ser� o campe�o da Superliga Feminina de V�lei, o Minas teve um confronto com os pernilongos durante o treino no Mineirinho. Para conseguir treinar no gin�sio que ser� palco da partida de domingo, �s 11h, as jogadoras tiveram que passar repelente.
As jogadoras chegaram juntas ao gin�sio, em transporte do clube, em duas vans. Desembarcaram j� dentro do gin�sio e se dirigiram para a quadra, mas, t�o logo chegaram ao banco de reservas, retiraram os frascos de repelente e passaram pelo corpo. Algumas atletas colocaram malhas para evitar as picadas. “Aqui eles est�o picando at� por cima da roupa”, diz a l�bero Leia.
O medo maior � por dengue. “J� pensou ficar doente logo agora e perder a disputa do t�tulo? Melhor prevenir que ficar de fora”, diz a meio de rede Mara. Somente depois desse ritual, que inclui o t�cnico italiano Stefano Lavarini, � que todas foram para o aquecimento e, em seguida, come�ou o treino efetivamente. Mas bastou o treinador encerrar as atividades para que todas as jogadoras sa�ssem correndo em dire��o �s mochilas para uma nova dose de repelente.
Desde 2017, �ltimo ano da decis�o da Superliga em apenas uma partida, que a responsabilidade dos jogos passou a ser dos clubes. Antes, a CBV arcava com todas as despesas e tamb�m com a montagem do espet�culo. Mas desde o ano passado isso mudou e na final desta edi��o o Minas teve de montar uma verdadeira opera��o de guerra.
O piso do Mineirinho, de taraflex, ser� o mesmo que � utilizado na Arena Minas. Este teve de ser tranportado para o gin�sio do primeiro jogo da final e sua montagem durou praticamente um dia. Para isso, o clube disponibilizou seis funcion�rios. Al�m disso, os vesti�rios tiveram de ser preparados. N�o havia, por exemplo, bancos e nem mesa no espa�o reservado �s jogadoras. Tudo teve de ser levado do Minas para o gin�sio. Os funcion�rios trabalharam, sem descanso, das 7h de s�bado �s 7h de domingo. A montagem da quadra durou toda a madrugada.
E ainda h� muito o que fazer. O placar eletr�nico ainda n�o foi testado, o que dever� acontecer somente amanh�. Se n�o estiver funcionando, o Minas ter� de alugar dois, um para cada extremidade da quadra. Ser� necess�ria, tamb�m, a extens�o de fios de energia el�trica para atender � imprensa credenciada, que ficar� na beira da quadra no dia do jogo.
PRAIA O Praia chega hoje a Belo Horizonte. O time sair� de manh� de Uberl�ndia, chegando � capital mineira perto de meio-dia. Hoje, n�o haver� treino no Mineirinho para nenhuma das duas equipes – o t�cnico Stefano Lavarini, do Minas, resolveu dar folga � jogadoras. Por isso, o t�cnico Paulo Coco comandar� um treino no Minas.
O treinador, al�m de usar a prepara��o em quadra, est� usando v�deos e conversando muito com as jogadoras. Nos detalhes, as imagens mostram as principais jogadas e movimenta��es das jogadoras do Minas. Para ele, as conversas s�o t�o produtivas quanto a pr�tica em quadra. Os v�deos e conversas acontecem sempre antes de cada treino, quando ele d� �nfase ao que foi mostrado em v�deo.
O saque e a defesa s�o, para o treinador do time do Tri�ngulo, o segredo para se vencer este primeiro jogo, revertendo a vantagem. “Se conseguirmos ganhar, poderemos decidir o t�tulo em casa, junto da nossa torcida.”
Pequi At�mico perto do retorno
O Montes Claros V�lei anunciou ontem que est� praticamente garantido o seu retorno �s quadras este ano. Na temporada 2018/2019, a equipe esteve inativa e cedeu a sua vaga na Superliga Masculina para o Corinthians. Mas, agora, a parceria foi desfeita. Andrey Souza, gestor da equipe, disse que a volta do time �s quadras est� “99% garantida”, dependendo apenas de alguns ajustes. Uma das pend�ncias � fechar parceria com a Prefeitura de Montes Claros, envolvendo a cess�o do Gin�sio Poliesportivo Tancredo Neves e um apoio na parte de log�stica, transporte, alimenta��o e pagamento de hospedagens durante as viagens. Para a temporada 2019/2020, o projeto tem um or�amento de cerca de R$ 2 milh�es. (Luiz Ribeiro)
