(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

De volta aos gramados de Minas

Pela quarta vez na hist�ria, estado sedia partidas do torneio continental de sele��es. Cap�tulos anteriores tiveram duelos tensos e derrotas inesperadas


postado em 16/06/2019 04:08

Com dois gols de Nelinho e público de 72 mil torcedores, Seleção Brasileira bateu a Argentina no Mineirão, na edição de 1975(foto: Arquivo EM %u2013 6/8/75)
Com dois gols de Nelinho e p�blico de 72 mil torcedores, Sele��o Brasileira bateu a Argentina no Mineir�o, na edi��o de 1975 (foto: Arquivo EM %u2013 6/8/75)

 

O legado de mais de 100 anos da Copa Am�rica tem cap�tulos emblem�ticos em Minas Gerais, com jogos violentos, goleada hist�rica, cl�ssico sul-americano e at� derrota inesperada a frustrar os torcedores. A bola voltar� a rolar em gramados mineiros amanh�, quando Equador e Uruguai se enfrentam, �s 19h, no Mineir�o, pelo Grupo C. Mas o Gigante da Pampulha n�o reina absoluto nessa retrospectiva. Segundo maior est�dio do estado, o Parque do Sabi�, em Uberl�ndia, tamb�m j� foi o palco de partidas quando o torneio n�o tinha sede fixa, nos anos 1980.


O primeiro confronto por Copa Am�rica em Minas ocorreu em um est�dio j� demolido e sem Brasil em campo. Ainda antes da inaugura��o do Independ�ncia (que s� ficou pronto para a Copa de 1950), o Est�dio da Alameda, de propriedade do Am�rica, recebeu, em 8 de maio de 1949, Chile x Uruguai. �quela altura, apenas para cumprir tabela, j� que Brasil e Paraguai decidiriam o t�tulo em S�o Janu�rio. A imprensa registrou que o Alameda, que havia sido reformado em 1947, n�o estava lotado, com p�blico inferior a 10 mil torcedores.


O que viu foi um duelo intenso, com jogadas r�spidas e que terminou com briga generalizada entre os atletas no fim do segundo tempo, depois de entrada violenta de um uruguaio sobre o atacante Infante, autor de dois gols. Para p�r fim � confus�o, o �rbitro brasileiro Mario Gardelli decretou a vit�ria dos chilenos por 3 a 1, que acabou n�o servindo de nada: eles terminaram o torneio em quinto lugar, atr�s de Brasil, Paraguai, Peru e Bol�via. Embora tenha sido campe�o mundial em 1950, o Uruguai n�o levou para a Copa Am�rica do Brasil sua principal base, constitu�da pelo goleiro Maspoli, pelo volante Obdulio Varella, pelo armador P�rez e pelos atacantes Schiaffino e Ghiggia.

 


Mais de duas d�cadas depois, a capital mineira voltou a sediar jogos da competi��o, que na �poca n�o tinha um pa�s-sede fixo. Em 1975, depois de acordo com a Confedera��o Brasileira de Desportos (CBD), que antecedeu a CBF, a Sele��o Brasileira teve a base formada por atletas que atuavam em Minas, casos de Raul, Nelinho, Piazza, Danival, Palhinha, Campos e Roberto Batata, com o refor�o de destaques de outros estados: Amaral, Get�lio e Roberto Dinamite. O t�cnico era Oswaldo Brand�o.


Foram tr�s jogos daquela campanha do Brasil no Mineir�o: a goleada sobre a Venezuela por 6 a 0 – a maior da Sele��o no est�dio at� hoje –, a vit�ria no cl�ssico com a Argentina por 2 a 1 (com dois gols de Nelinho e p�blico de 72 mil torcedores) e uma inesperada derrota para o Peru, de Te�filo Cubillas, por 3 a 1. “Era uma sele��o forte, com misto de Cruzeiro e Atl�tico. E eram jogadores de fora, como Roberto Dinamite. Vieram tr�s ou quatro de Rio e S�o Paulo que qualificaram o time”, afirma Nelinho, que na ocasi�o j� era conhecido como um dos melhores cobradores de falta do pa�s.


A derrota para o Peru, pelas semifinais, seria a primeira do Brasil no Gigante da Pampulha. A partida foi acompanhada por 22.412 torcedores e teve os atacantes Casaretto e Cubillas como os nomes do jogo. O gol de honra brasileiro foi de Roberto Batata. O Brasil seria eliminado no sorteio depois de vencer os peruanos por 2 a 0 em Lima, devolvendo o rev�s em BH. O epis�dio ainda causa revolta em Nelinho: “Para mim, aquele jogo contra o Peru era como se fosse decis�o, mas n�o era. E n�s perdemos no cara ou coroa. Eles fizeram um gol de falta, marcado pelo Cubillas, e decretaram a vit�ria por 3 a 1. Em Lima, entramos pressionados e t�nhamos que vencer por dois gols de diferen�a. E vencemos por 2 a 0. Perdemos na moedinha. Ningu�m viu esse sorteio, ningu�m sabe como foi. Foi muito esquisito”.

BANHO DE �GUA

 

O �nico est�dio fora de BH a sediar um jogo de Copa Am�rica foi o Parque do Sabi�, em 1983, quando a Sele��o Brasileira enfrentou o Paraguai, tamb�m pelas semifinais. Dirigido por Carlos Alberto Parreira, o time verde-amarelo era composto por grandes jogadores da �poca, como Le�o, Leandro, J�nior, Andrade, Renato Ga�cho, Careca e �der. Se faltou bom futebol, o jogo outra vez foi tenso, com faltas violentas, e terminou com as expuls�es de Andrade e Caba�as.


Renato Ga�cho, craque do Gr�mio, foi o brasileiro mais ca�ado em campo. Foi nessa partida que �der se envolveu em pol�mica ao devolver um “banho de �gua” dado pelo massagista do Paraguai, enquanto atendia Romerito no gramado. Como as equipes haviam empatado por 1 a 1 em Assun��o, a vaga na decis�o, a exemplo de 1975, foi definida por sorteio. E desta vez o Brasil foi beneficiado. Na final, o time de Parreira foi superado pelo Uruguai, ao ser derrotado por 2 a 0 em Montevid�u e empatar por 1 a 1 na Fonte Nova.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)