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Estado de Minas S�RIE B

Cruzeiro empata com o N�utico no fim e continua na zona de rebaixamento

T�cnico Luiz Felipe Scolari continua invicto no comando da Raposa, ganhando quatro pontos dos seis disputados


26/10/2020 00:46


Em mais uma partida em que apresentou futebol pobre, o Cruzeiro arrancou empate por 1 a 1 com o N�utico, na tarde de ontem, no Recife, pela 18ª rodada da S�rie B do Campeonato Brasileiro. O resultado � ruim, pois mant�m o time em 18º lugar na tabela de classifica��o, mas poderia ter sido pior se for levado em conta que a Raposa s� marcou gol aos 40min do segundo tempo, com A�rton, o que impediu que os pernambucanos ampliassem a vantagem, que � de dois pontos. Agora, espera-se que o time apresente evolu��o, mesmo que m�nima, para a partida de sexta-feira, contra o Paran�, no Mineir�o, fechando o turno. O jogo ser� �s 21h30 e ser� o primeiro do t�cnico Luiz Felipe Scolari em casa.

“Nosso trabalho foi diminuto, cheguei h� menos de uma semana, estou aproveitando o trabalho antigo e algumas situa��es que pesquisei. N�o d� para discutir algumas situa��es, pois ainda estou conhecendo tecnicamente o restante do grupo. Em alguns momentos, jogamos com dois pontas abertos e dois atacantes, uma forma��o perigosa, mas fomos obrigados. Esta semana j� houve acordo para diminuir a d�vida, com mais prazo para pagar. Agora � dar a resposta em campo. Estamos dando os passos que o Cruzeiro precisa. Sobriedade, honestidade. N�o � de um dia para o outro, mas dentro de campo tem de ser de um dia para o outro”, afirmou o treinador.
 
 
Aírton marcou o gol de empate que livrou o Cruzeiro de ficar em situação ainda pior na tabela do campeonato (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Divulgação )
A�rton marcou o gol de empate que livrou o Cruzeiro de ficar em situa��o ainda pior na tabela do campeonato (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Divulga��o )
 
 
Ele se mostrou contente com a entrega dos atletas, ainda que reconhe�a que muitas coisas n�o sa�ram como desejado. “N�o tenho o que cobrar desse grupo, que em dois jogos fez quatro pontos e demonstrou muita dedica��o. Vou cobrar daqui para frente alguns detalhes que temos de melhorar, mas n�o � de um dia para o outro. N�o vamos sair da situa��o em tr�s ou quatro jogos. Vamos devagar, vamos sair da situa��o, mas n�o devemos cobrar desses meninos a atual situa��o do Cruzeiro”.

Com a mesma forma��o que come�ou o jogo na ter�a-feira, quando estreou com vit�ria por 1 a 0 sobre o Oper�rio-PR, em Ponta Grossa, Scolari tentou aproveitar a “postura t�tica razo�vel” apresentada, segundo palavras do treinador. E, aos 11min, Arthur Ca�ke obrigou Jefferson a grande defesa com chute da entrada da �rea. Mas quem marcou foram os donos da casa, com Vin�cius. Aos 20min, ele avan�ou, aproveitando desorganiza��o do time celeste e bateu no canto ao se aproximar da �rea, com F�bio ainda tocando nela, mas n�o impedindo o gol.

Dois minutos depois, a Raposa quase empatou em cabe�ada de Ramon, que mandou muito pr�ximo. J� aos 32min foi a vez de Kieza ter a chance de fazer o segundo, pois conseguiu tirar de F�bio e s� n�o marcou porque Ramon tirou quase em cima da linha. No fim do primeiro tempo, F�bio salvou o Cruzeiro ao desviar falta cobrada por Jean Carlos.

Os mineiros voltaram do intervalo com Patrick Brey no lugar de Matheus Pereira, contundido, e Sass� na vaga de Marquinhos Gabriel. J� os pernambucanos trocaram Jorge Henrique por Erick e ele infernizou a defesa celeste. Primeiro com um chute da entrada da �rea, aos 7min, para fora. Quatro minutos depois, recebendo lan�amento pela direita e tocando na sa�da de F�bio, s� n�o marcando porque Cac� tirou quase em cima da linha novamente.

A primeira chegada celeste foi aos 16min, com Marcelo Moreno batendo de virada para fora. Mas foi s�, pois o Cruzeiro permaneceu sem ideias ofensivas. Mesmo assim conseguiu empatar aos 40min, em jogada de tr�s atletas que entraram com o jogo em andamento: Filipe Machado acionou Patrick Brey, que cruzou da esquerda para A�rton, no primeiro pau, desviar de cabe�a. A partir de ent�o o Cruzeiro ensaiou uma press�o. Mas n�o conseguiu marcar o segundo gol.


 
 
 
An�lise do jogo:

Cruzeiro precisa seguir somando pontos

Em situa��o normal, sair para fazer dois jogos e voltar com quatro pontos para Belo Horizonte � �timo para qualquer equipe. Mas a situa��o do Cruzeiro � t�o ruim que n�o h� motivos para comemorar, at� porque o time segue na zona de rebaixamento da S�rie B do Campeonato Brasileiro depois de vencer o Oper�rio-PR e empatar com o N�utico.
Ontem, no Recife, mais uma vez o time jogou mal, cometeu erros na defesa e foi inofensivo no ataque na maior parte do tempo. Isso diante de uma das piores equipes da competi��o – o Timbu tem apenas 37,3% de aproveitamento. Ao menos o t�cnico Luiz Felipe Scolari reconhece que h� muito a ser feito. E pede tempo para conseguir dar � equipe o m�nimo desejado, concatenando jogadas, tendo movimentos sincronizados e realizando triangula��es, o que n�o ocorre atualmente.
Como os antecessores, ele t�m dado prefer�ncia a jogadores experientes, como Marcelo Moreno e Sass�, em detrimento de garotos. Admite n�o conhecer bem o grupo ainda, mas j� pode come�ar a pensar em lan�ar m�o de atletas como os atacantes Welinton e Z� Eduardo. Tamb�m fica a expectativa da volta de jogadores importantes, como o lateral-direito C�ceres e o zagueiro Manoel. Eles s�o experientes, como gosta o treinador, e vinham jogando bem at� terem problemas m�dicos.
O importante � Cruzeiro seguir somando pontos. Se mantiver a aproveitamento sob o comando de Scolari, pode at� n�o subir, mas n�o correr� risco algum de rebaixamento. (Paulo Galv�o)
 
 
 
 
 
Am�rica quer manter a boa fase no jogo contra o Corinthians pela Copa do Brasil


Consolidado no G4 da S�rie B do Campeonato Brasileiro, na qual � vice-l�der, o Am�rica volta as aten��es para a Copa do Brasil, pela qual faz o jogo de ida das oitavas de final, contra o Corinthians, quarta-feira, �s 21h30, no Itaquer�o. A inten��o � levar a boa fase dos pontos corridos para o mata-mata, chegando �s quartas de final pela primeira vez.

A tarefa n�o ser� das mais f�ceis, pois o Coelho nunca ganhou do Tim�o em S�o Paulo. Em seis jogos, foram cinco derrotas e um empate, com 15 gols sofridos e cinco marcados. Isso, por�m, n�o assusta os americanos. A inten��o � vencer este primeiro jogo, mas o empate n�o ser� considerado mau resultado, at� por decidir a vaga em casa, na outra quarta-feira.

“O jogo com o Corinthians � totalmente diferente (da S�rie B), um mata-mata, um tempo em S�o Paulo, outro em Belo Horizonte. O Corinthians tem o favoritismo, mas estamos confiantes em fazer grandes jogos, mostrar nosso trabalho e tentar de tudo para passar de fase, o que seria hist�rico para o Am�rica”, afirma o t�cnico Lisca, que desde o fim do jogo em que o Coelho bateu o Confian�a por 2 a 1, na noite de s�bado, come�ou a pensar no duelo com o Corinthians.

Segundo ele, � de duelos como o que se avizinha que os profissionais do futebol gostam. Ent�o, a motiva��o � total. “Esta � uma grande oportunidade para todos n�s, clube, comiss�o t�cnica, jogadores, diretoria, funcion�rios, torcida, mostrar nosso trabalho, o car�ter do nosso clube. N�o podemos nos encolher, agora � hora que a gente precisa jogar realmente. Esse � o jogo que todo mundo quer jogar, TV aberta para o Brasil inteiro, todo mundo de olho. Vamos animados, mas com organiza��o, competitividade, qualidade”.

Os atletas t�m realmente pensamento nesse sentido. Para eles, o momento � de dedica��o total para seguir no bom caminho na temporada. “A gente est� confiante para o jogo de quarta-feira, contra uma equipe grande, que j� foi campe� do mundo. Sabemos que podemos ir l� e fazer um bom jogo, colocar em pr�tica o que a gente vem treinando e sair com o resultado positivo”, argumenta o zagueiro Anderson Jesus, autor do primeiro gol contra os sergipanos, o primeiro dele com a camisa americana.

Segundo ele, por se tratar de mata-mata, que n�o d� muita margem para vacilos, o time precisar� entrar em campo mais ligado que o normal. “A gente tem feito boas partidas. Claro que tem jogos em que cometemos erros, mas isso � normal. O importante � saber que agora n�o pode errar. Se entrarmos concentrados, poderemos sair de l� com o resultado positivo”, diz.

GRUPO FORTE 

O defensor se tornou titular com a contus�o de Eduardo Bauermann, que passou por cirurgia do menisco no joelho esquerdo. E como outros que ganharam oportunidades, como o atacante Leo Passos, n�o deixou a qualidade cair, o que � comemorado pela comiss�o t�cnica.

“Conseguimos bons resultados, mesmo tendo perdido jogadores importantes, como Rodolfo, Felipe Augusto e Al�”, ressalta Lisca, que n�o quer saber de acomoda��o, mesmo com a volta dos titulares. “Demos um salto legal nas �ltimas cinco rodadas, nos consolidamos no G4. Mas tem muita �gua para passar debaixo da ponte. Estamos cuidando com calma, na ponta dos dedos, para a gente alcan�ar os 30 pontos que faltam para a gente atingir o objetivo, que � chegar � S�rie A do Campeonato Brasileiro”. (PG)

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