O nadador Daniel Dias, uma das maiores estrelas paral�mpicas do Brasil, recebeu homenagem da comiss�o t�cnica da nata��o antes de disputar a Paralimp�ada pela �ltima vez, nos Jogos de T�quio. A competi��o ser� aberta hoje. Todos rasparam a cabe�a, assim como o atleta faz tradicionalmente antes de cada competi��o na qual participa.
Dias postou foto ao lado dos membros da comiss�o t�cnica e agradeceu. "A tradi��o para competir sempre foi raspar a cabe�a! E agora, que ser� a minha �ltima vez careca, ganhei essa homenagem da comiss�o t�cnica. Todos carecas!", escreveu o nadador.
Ele tem 24 medalhas paral�mpicas, sendo 14 de ouro, sete de prata e tr�s de bronze. O atleta tem tamb�m longa lista de conquistas em mundiais, parapan-americanos e outros torneios. Aos 33 anos, j� anunciou que ir� se aposentar ap�s competir em T�quio.
O competidor postou fotos em tom de despedida, mas garantiu que viver� grandes emo��es em T�quio. "� linda ou n�o �? Nessa piscina vou viver grandes emo��es at� a minha bra�ada final. Vai ser muito especial!", afirmou.
As provas de nata��o come�am hoje, primeiro dia dos Jogos Paral�mpicos, �s 21h, no hor�rio de Bras�lia. Daniel compete na classe C5, para quem teve m�-forma��o cong�nita.
REFUGIADOS
J� a primeira atleta da sele��o de refugiados nos Jogos Paral�mpicos, a grega Alia Issa, disse esperar uma refer�ncia seguida por outras refugiadas que sofrem de algum tipo de defici�ncia. “N�o fiquem em casa, tentem praticar esportes todos os dias, v�o para o mundo. Espero ser o primeiro exemplo a seguir”, declarou.
Filha de uma fam�lia de refugiados s�rios, ela tem 20 anos. Aos 4, contraiu var�ola, uma infec��o que danificou seu sistema nervoso. Agora precisa se locomover em uma cadeira de rodas e tem problemas na fala. Aos 17, come�ou a praticar esportes e um ano depois se especializou em sua disciplina ol�mpica, arremesso de peso, em 2019.
Ser� apenas a segunda vez que os 82 milh�es de refugiados ser�o representados por um time nos Jogos Paral�mpicos, ap�s a Rio'2016. “Estamos muito gratos aos pa�ses que hospedam refugiados e encorajamos os pa�ses que podem apoi�-los a faz�-lo. Esperamos transmitir essa mensagem ao povo japon�s”, disse Ileana Rodr�guez, chefe da miss�o da equipe.