Com uma folha salarial alta, que gira em torno de R$ 12 milh�es por m�s, Galo pode compensar investimento com premia��es nas tr�s competi��es que disputa
Com jogadores caros no grupo, como os atacantes Diego Costa e Hulk, clube alvinegro precisa arrecadar bem para equilibrar a balan�a (foto: Twitter/Reprodu��o)
O m�s de setembro pode ser um dos mais importantes de 2021 para o Atl�tico nos aspectos esportivo e financeiro. Envolvido nas disputas simult�neas do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Libertadores, a equipe aposta no conjunto para ter bons resultados nos confrontos. Se atingir os objetivos, o clube pode arrecadar quase R$ 40 milh�es somente neste m�s com as cotas por fase.
Rechear o cofre por meio das premia��es � fundamental para a diretoria equilibrar as contas, num ano de altos investimentos com grandes contrata��es, como Nacho Fern�ndez, Hulk e Diego Costa – a folha salarial do grupo ultrapassa a marca de R$ 12 milh�es por m�s.
O volante Tch� Tch� prefere n�o fazer proje��es e afirma pensar somente no jogo de domingo, contra o Fortaleza, no Nordeste, na abertura do returno do Brasileiro: “Sabemos da import�ncia dos jogos do m�s, mas temos pensado que o jogo mais importante � sempre o pr�ximo. Vamos pensar primeiramente no Brasileiro, no Fortaleza, e depois nos preparar para os jogos eliminat�rios. Vai ser um m�s com muitas partidas na sequ�ncia, e decisivas. Temos que continuar demonstrando a for�a do grupo”.
Dono da melhor campanha na fase inicial da Libertadores, numa chave que tinha Cerro Porte�o, Am�rica de C�li-COL e Deportivo La Guaira-VEN, a equipe recebeu o total de US$ 3 milh�es (R$ 16 milh�es) pelos tr�s jogos em casa. Nas oitavas, depois de passar pelo Boca Juniors, e nas quartas de final, ao eliminar do River Plate, o clube alvinegro arrecadou mais US$ 2,55 milh�es (R$ 13,6 milh�es) em premia��es e j� garantiu mais US$ 2 milh�es (R$ 10,6 milh�es) com a vaga na semifinal.
Agora, fica a expectativa de passar pelo Palmeiras para voltar � decis�o depois de oito anos – os confrontos est�o marcados para 21 e 28 deste m�s, com decis�o da vaga no Mineir�o. A classifica��o � final render� pelo menos mais US$ 6 milh�es (R$ 32 milh�es) como pr�mio pelo vice-campeonato. O campe�o, por sua vez, receber� US$ 15 milh�es (R$ 80 milh�es) de premia��o da Conmebol.
Por disputar a Libertadores, o Galo joga a Copa do Brasil desde a terceira fase, na qual j� garantiu R$ 1,7 milh�o de participa��o. Ao chegar �s oitavas, depois de eliminar o Remo, abocanhou mais R$ 2,7 milh�es. Outros R$ 3,4 milh�es foram assegurados quando passou pelo Bahia, classificando-se �s quartas de final.
Agora, se eliminar o Fluminense no dia 15, no Mineir�o – venceu o jogo de ida por 2 a 1, no Engenh�o –, o alvinegro receber� mais R$ 7,3 milh�es de cota pela participa��o na semifinal. O vice-campe�o da Copa do Brasil vai embolsar o total de R$ 23 milh�es, enquanto o campe�o recebe R$ 56 milh�es.
Bolada
R$ 80 milh�es
� o pr�mio para o ganhador da
Copa Libertadores
R$ 56 milh�es
� o valor que ser� dado ao campe�o da Copa do Brasil
A equipe feminina atleticana decide o t�tulo da S�rie A2 do Brasileiro hoje, com o Bragantino (foto: Bruno Sousa/Atl�tico)
Vingadoras em busca da ta�a
Amanda, Marta, Ilana, Aninha, Bruna Marques e Iara s�o nomes ainda pouco conhecidos do torcedor do Atl�tico que se habituou a lotar os est�dios de Belo Horizonte e pelo Brasil afora. Mas elas – como v�rias outras companheiras – poder�o fazer hist�ria nesta tarde. Quase tr�s anos depois de ser reativado, o time feminino alvinegro pode coroar com t�tulo a grande campanha na S�rie A2 do Campeonato Brasileiro (equivalente � Segunda Divis�o), na primeira conquista nacional das Vingadoras. Para isso, basta vit�ria por qualquer placar sobre o Bragantino, a partir das 11h, no Independ�ncia, na grande decis�o.
Uma das atra��es estar� fora de campo: a sueca Pia Sundhage, treinadora da Sele��o Brasileira de Futebol Feminino, acompanhar� o jogo de um dos camarotes do Horto. A goleira Amanda e a atacante Bruna Marques (autora de tr�s gols no campeonato) tiveram, em julho, a chance de participar do per�odo final de prepara��o da Sele��o no Recife, antes da ida da delega��o para o Jap�o, para a disputa dos Jogos Ol�mpicos de T�quio.
No jogo de ida, em Bragan�a Paulista, as equipes empataram por 0 a 0. Invictas (oito vit�rias e quatro empates), as Vingadoras marcaram 21 gols em 12 jogos e sofreram apenas tr�s. Tanto o time do Galo quanto o do Bragantino j� se garantiram na elite nacional para a pr�xima temporada – as quatro semifinalistas do A2 asseguraram o acesso � divis�o principal.
“Temos seguido o que fizemos durante o ano todo, que � um trabalho concentrado e de respeito a todos os advers�rios. Esperamos um jogo mais dif�cil contra o Bragantino”, avalia o t�cnico Hoffmann T�lio, vice-campe�o da S�rie A2 com o Cruzeiro em 2019 e que desde o in�cio de 2020 est� no comando da equipe alvinegra.
Com o avan�o de fases, o clube mineiro j� garantiu R$ 100 mil em premia��es na competi��o. Se for campe�o, esse montante aumentar� em R$ 20 mil.
O time feminino do Atl�tico foi extinto no come�o da d�cada passada, mas voltou �s atividades em 2019 com a obrigatoriedade imposta pela Conmebol aos clubes que participam da Copa Libertadores.
Inicialmente, o Galo fez parceria de cunho social com o Prointer, da Barragem Santa L�cia, mas foi mal no Mineiro e no Brasileiro. Em 2020, a diretoria remontou o grupo com a chegada do treinador e de atletas mais experientes, casos da lateral-esquerda Ilana e da atacante Milena, que tiveram passagem pelo futebol dos Estados Unidos e da It�lia, respectivamente.
Segundo Nina Abreu, coordenadora do futebol feminino atleticano, no primeiro ano da modalidade, o investimento geral foi de R$ 1,5 milh�o. Atualmente, esse valor gira em torno de R$ 6 milh�es. (RD)