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Estado de Minas

A doen�a Facebook ser� erradicada em tr�s anos


postado em 06/03/2014 06:00 / atualizado em 06/03/2014 07:45

B.Piropo

Hoje � dia de ressaca de carnaval e ningu�m tem cabe�a para tecnologias. Ent�o, vamos abordar um tema menos t�cnico, mas nem por isso menos relevante: o fim do Facebook. Nessa altura do campeonato, j� ou�o daqui o clamor que se alevanta. Pirou o Piropo? Fim do Facebook? S� pode ser brincadeira, pensar�o aqueles entre voc�s que n�o conseguem passar mais de 10 minutos sem uma visitinha ao Face para ver o que os seus amigos est�o postando.

Sinto, mas n�o �. E nem sou eu quem est� prevendo tamanha cat�strofe. Quem o faz s�o os pesquisadores da mui respeitada Universidade de Princeton em um interessant�ssimo trabalho cient�fico que pode ser baixado em formato PDF de https://rxiv.org/pdf/1401.4208v1.pdf. Mas que sugiro aos interessados que consultem seu conte�do no artigo do The Guardian, que pode ser encontrado aqui: https://bit.ly/1c4j6w5, j� que para entender o artigo original s�o necess�rios conhecimentos espec�ficos do campo da epidemiologia, mais especificamente no ramo dedicado � transmiss�o de doen�as infectocontagiosas. Acha estranho? J� ver� que n�o.

Antes de prosseguir, asseguro que, ao contr�rio do que possa ter dado a entender at� agora, estou absolutamente s�brio, meu carnaval foi tranquilo como conv�m a um senhor da minha idade e nada estou inventando. Quem fez isso foram os cientistas de Princeton, que aplicaram ao estudo da expans�o e redu��o do n�mero de membros das redes sociais o mesmo modelo matem�tico que simula a dissemina��o e controle de doen�as infectocontagiosas, como, por exemplo, a peste bub�nica. E conclu�ram que o modelo funciona igualmente bem para prever ambos os fen�menos, o que faz com que os jovens dependentes do Facebook e cong�neres j� n�o possam reclamar da mam�e quando ela diz que “isso mais parece uma doen�a”.

John Canarella e Joshua Spechler, do departamento de engenharia mec�nica e aeroespacial de Princeton, demonstraram que mam�e tem raz�o: realmente parece. Dizem eles: “Ideias, como doen�as, se disseminam infecciosamente pela popula��o antes de eventualmente se erradicar e modelos epidemiol�gicos t�m sido bem-sucedidos para descrev�-las”. Mas o que interessa n�o � a simples aplica��o do modelo, mas sim os resultados produzidos.

Quando se trata da evolu��o de doen�as contagiosas, o par�metro a ser examinado � a varia��o do n�mero de doentes ao longo do tempo. Para estudar a “epidemia” Facebook, os pesquisadores basearam sua predi��o quantificando n�o apenas o n�mero de visitas di�rias ao s�tio do Facebook como tamb�m a varia��o da frequ�ncia com que o termo “Facebook” � digitado na caixa de pesquisas do Google (se voc� n�o concorda com a metodologia, reclame diretamente com eles; seus endere�os de correio eletr�nico est�o no PDF acima citado). E determinaram que esta frequ�ncia atingiu o pico em 2012, a partir de quando come�ou a declinar (veja gr�fico obtido do trabalho original de Canarella e Spechler).

Conv�m notar que os autores da pesquisa consideraram que uma das raz�es pelas quais o n�mero de visitas ao s�tio vem caindo � o fato de que muitos dos usu�rios fazem acessos ao Facebook a partir de seus telefones celulares. Mas isso n�o alterou a tend�ncia. Para estabelec�-la usaram o modelo SIR (Suscept�veis – Infectados – Recuperados) para criar equa��es que mapeiam a dissemina��o e erradica��o de doen�as epid�micas. Depois, confirmaram a ader�ncia do modelo �s redes sociais aplicando-o ao ciclo de vida do Myspace, rede social criada em 2002, cujo pico do n�mero de usu�rios (300 milh�es) foi atingido em 2007 e que caiu em desuso em 2011. E somente ent�o o aplicaram ao Facebook.

E qual foi o resultado? Dizem eles que o Facebook, fundado em 2004 e cujo n�mero de usu�rios atingiu o pico em 2012 (1,2 bilh�o) est� declinando e dever� ser praticamente abandonado at� 2017. Se voc� � Facebook-dependente, sugiro buscar um suced�neo...

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Particionando um HD


Pretendo montar um PC com Windows 7 em um HD SCSI pequeno para iniciar rapidamente. Nele instalarei o SO e os programas de que preciso. Usarei um segundo HD que gostaria de particionar em quatro por��es. Lembro-me de que um HD pode ter  tr�s parti��es prim�rias e s� uma estendida. O SCSI ter� s� uma parti��o prim�ria que ser� a principal ativa. Preciso fazer uma estendida nele? Quanto ao 2º disco, como n�o ter� nenhum SO, n�o ter� parti��o principal. Esse 2º HD ser� uma parti��o estendida do 1º HD, no qual eu colocarei quatro l�gicas, deixando uma parte n�o alocada para o futuro? Foi com sua orienta��o que montei o primeiro PC.

Odette e Silva Duval – Belo Horizonte

Odette Duval, faz � tempo, mas do nome n�o esqueci. Vamos l�: um disco pode ter AT� quatro parti��es prim�rias OU uma a tr�s prim�rias e uma �nica estendida, que pode ser subdividida em diversas unidades l�gicas (tantas quantas “letras” estiverem dispon�veis para designadores). Em cada parti��o prim�ria pode ser instalado um SO, mas somente uma pode estar ativa (aquela na qual est� o sistema usado para inicializar a m�quina; as demais n�o podem ser acessadas a n�o ser quando a m�quina for inicializada por uma delas – e as outras prim�rias n�o ser�o acess�veis). No seu caso, simplificando: particione o disco SCSI com uma �nica parti��o prim�ria ocupando todo o disco, torne-a ativa e instale o Windows 7. Particione o segundo disco em uma �nica parti��o estendida e crie nela quatro unidades l�gicas. Suas unidades ser�o: “C”, parti��o prim�ria, ativa, com OS instalado no disco SCSI, e “D”, “E”, “F” e “G”, subdivis�es l�gicas da �nica parti��o estendida do segundo disco f�sico. Uma pergunta (e sugest�o): por que usar um SCSI pequeno para acelerar a partida e n�o um SDD?

 


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