(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas WASHINGTON

Facebook luta contra 'apag�o' global e den�ncias de ex-funcion�ria

Ex-gerente de produtos na rede social vazou informa��es que deram origem a s�rie do 'Wall Street Journal'.


05/10/2021 05:54 - atualizado 05/10/2021 09:17

A ex-funcionária do Facebook Frances Haugen, de 37 anos, de blazer branco. Sentada de frente para o apresendador do programa 60 Minutes, da emissora americana CBS News, ela concede entrevista.
Em entrevista � emissora americana, Frances Haugen, de 37 anos, ex-funcion�ria do Facebook fez cr�ticas � empresa. (foto: ROBERT FORTUNATO / CBS NEWS/60MINUTES / AFP)
Facebook, Instagram, Whatsapp e Messenger, as duas redes sociais e as duas plataformas de mensagens da empresa com sede na Calif�rnia, voltaram a funcionar ap�s um apag�o sem precedentes que levou o grupo a uma crise dupla, ap�s as revela��es condenat�rias de uma ex-funcion�ria.


O incidente, provocado por um problema t�cnico, constitui a falha "mais importante j� observada" pelo Downdetector, que monitora os cortes online. "Bilh�es de pessoas foram impactadas pela queda completa do servi�o", afirmou o site.

O Facebook pediu desculpas em um tu�te publicado na segunda-feira � noite, quando o aplicativo retornou � opera��o.

"Temos trabalhado duro para restaurar o acesso aos nossos aplicativos e servi�os e estamos felizes em informar que eles est�o voltando a ficar online", afirmou a empresa.

Mas a falha aconteceu em um momento delicado para a empresa de Mark Zuckerberg.

A ex-especialista de dados da empresa Frances Haugen entregou � autoridades e ao Wall Street Journal uma investiga��o particular do Facebook que parece respaldar muitos temores e cr�ticas de longa data sobre a plataforma.

Bom dia para a concorr�ncia


O Facebook atribuiu a interrup��o dos servi�os a uma "mudan�a na configura��o" dos servidores que coordenam o tr�fego entre seus centros de dados.

"A interrup��o do tr�fego da rede teve um efeito cascata na maneira como nossos centros de dados se comunicam, provocando a interrup��o de nossos servidores", afirmou o vice-presidente de infraestrutura do Facebook, Santosh Janardhan.

O especialista em ciberseguran�a Brian Krebs descreveu o que aconteceu como uma remo��o por parte do Facebook do "mapa que informa aos computadores do mundo como encontrar suas diferentes propriedades online."

Al�m das pessoas e empresas que dependem das ferramentas do Facebook, Zuckerberg, recebeu um golpe financeiro.

A revista Fortune informou que a fortuna pessoal de Zuckerberg caiu quase seis bilh�es de d�lares na compara��o com o dia anterior, passando a pouco menos de US$ 117 bilh�es.

Para os concorrentes do Facebook, por�m, o dia foi muito bom.

O servi�o de mensagens Telegram passou de 56º aplicativo gratuito mais baixado nos Estados Unidos para o quinto lugar, segundo a empresa especializada SensorTower.

O app de mensagens criptografadas Signal tuitou que recebeu "milh�es" de novos integrantes.

Muitas pessoas usaram o Twitter para expressar a frustra��o com a interrup��o por horas de seus contatos, fontes de renda ou ferramentas de neg�cio.

"Pioram a insatisfa��o corporal"

O Facebook tem resistido fortemente � indigna��o sobre suas pr�ticas e impacto, mas esta � apenas a mais recente crise a atingir seus neg�cios.

H� anos, legisladores americanos amea�am regulamentar os gigantes das redes sociais, com a multiplica��o de cr�ticas de que essas plataformas atropelam a privacidade, fornecem um megafone para informa��es erradas e perigosas e prejudicam o bem-estar dos mais jovens.

Mas ap�s anos de cr�ticas sem grandes reformas, alguns especialistas duvidam que mudan�as estejam por vir. "Esta � uma situa��o em que haver� muita fuma�a e muita f�ria, mas pouca a��o", opinou Mark Hass, professor da Universidade Estadual do Arizona.

As a��es "vir�o essencialmente das plataformas, quando sentirem press�o de seus usu�rios, sentirem press�o de seus funcion�rios", acrescentou, e ressaltou que as autoridades n�o ser�o capazes de regular o conte�do de forma eficaz.

Haugen, uma especialista em dados de 37 anos de Iowa, trabalhou para empresas como Google e Pinterest, mas disse em uma entrevista ao programa de not�cias "60 Minutes", da CBS, que o Facebook era "substancialmente pior" do que tudo que j� tinha visto.

O vice-presidente de pol�tica e assuntos globais do Facebook, Nick Clegg, rejeitou veementemente a alega��o de que seus servi�os s�o "t�xicos" para os adolescentes, dias ap�s uma audi�ncia tensa de v�rias horas no Congresso em que congressistas americanos interrogaram a empresa sobre seu impacto mental na sa�de dos usu�rios jovens.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)