O advogado afirmou que desconhecia a possibilidade de que o conte�do fornecido pelo ChatGPT pudesse ser falso.
Reprodu��o / ChatGPT
O advogado Steven A. Schwartz enfrenta cr�ticas ap�s utilizar a intelig�ncia artificial ChatGPT para elaborar um processo judicial contra a companhia a�rea Avianca, no qual inseriu informa��es fabricadas pela IA.
Schwartz alega que utilizou a IA para aprimorar o documento, mas s� mais tarde descobriu que o ChatGPT havia inclu�do cerca de meia d�zia de casos jur�dicos fict�cios. Ele ainda afirmou que desconhecia a possibilidade de que o conte�do fornecido pelo ChatGPT pudesse ser falso.
De acordo com informa��es, o juiz respons�vel pelo caso classificou a situa��o como 'sem precedentes', visto que o documento continha cita��es e decis�es judiciais inexistentes. Uma audi�ncia foi marcada para avaliar poss�veis san��es contra Schwartz.
O caso em quest�o envolve o cliente de Schwartz, Roberto Mata, que est� processando a Avianca ap�s ser ferido por um carrinho de metal que atingiu seu joelho durante um voo de El Salvador a Nova York em agosto de 2019. A Avianca pediu o arquivamento do processo, mas Schwartz recorreu, apresentando um documento com argumentos para que o caso continuasse.
No documento de 10 p�ginas, Schwartz menciona casos como Martinez vs Delta Air Lines, Varghese vs China Southern Airlines e Zicherman vs Korean Air Lines. No entanto, nem os advogados da Avianca nem o juiz conseguiram encontrar tais decis�es, pois todas foram criadas pelo ChatGPT.
Schwartz alega que n�o pretendia enganar o tribunal ou a Avianca e que chegou a pedir confirma��o ao ChatGPT sobre a autenticidade dos casos. O rob�, por sua vez, confirmou que eram reais. Diante da repercuss�o negativa, o advogado lamentou o ocorrido e afirmou que jamais far� consultas sem verifica��o absoluta da autenticidade.
Al�m dessa situa��o, abordagens sobre a IA e seus usos no cotidiano t�m sido alvo de discuss�es e acordos entre pa�ses, como o futuro acordo comum sobre Intelig�ncia Artificial entre os EUA e a Uni�o Europeia, e aplica��es em outras empresas, como o Google e a Netflix.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine