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Estado de Minas

Fagundes defende apoio � cultura


postado em 28/07/2019 04:18

Em Bom sucesso, Antonio Fagundes será Alberto, que tem doença terminal. Na vida real, ator critica falta de incentivo à cultura (foto: João Cotta/Globo )
Em Bom sucesso, Antonio Fagundes ser� Alberto, que tem doen�a terminal. Na vida real, ator critica falta de incentivo � cultura (foto: Jo�o Cotta/Globo )

Antonio Fagundes ser� o empres�rio Alberto em Bom sucesso, que estreia amanh� (29), na faixa das 19h, na Globo. Na trama, o dono da editora Prado Monteiro tem uma doen�a terminal e sua expectativa � de viver apenas mais seis meses. Desfeito o mal-entendido da troca de exames com Paloma (Grazi Massafera), a mo�a procurar� por ele. Os dois, ent�o, passar�o a conviver diariamente. E v�o construir uma amizade que trar� novas experi�ncias e valores para ambos.

"Eles descobrem esse erro e fica uma curiosidade da parte dos dois. Um querendo saber quem vai viver e o outro, quem morrer�. A novela aborda esse aspecto da vida e da morte de uma forma diferenciada. � gozado isso porque a gente n�o fala da velhice nem da morte. Se a velhice chegar, � porque n�s n�o morremos. Se n�o chegar, n�s partimos antes", afirma o ator.

Na hist�ria, a editora Prado Monteiro est� � beira da fal�ncia. A crise no mercado editorial n�o faz parte s� da fic��o, mas Fagundes ainda � do time que preza por um bom livro, assim com seu personagem. "O livro obriga voc� a se concentrar, porque � voc� quem determina sua rela��o com ele. A gente est� perdendo essa magia da concentra��o, de criar um foco", opina.

Aos 70 anos, al�m de Bom sucesso, Fagundes est� no ar nas reprises de Por amor (Globo), Porto dos milagres (2001) e Terra nostra (1999), ambas no Viva. Al�m da teledramaturgia, Fagundes ressalta a import�ncia do teatro. Desde 2017, ele est� em cartaz com a com�dia Baixa terapia, em S�o Paulo. "Estou tentando trazer (a pe�a) para o Rio de Janeiro h� dois anos, mas as coisas s�o complicadas para n�s, porque voc� n�o consegue nenhum apoio", lamenta.

Fagundesdefende a necessidade de aten��o � cultura de forma ampla. Na sua vis�o, o governo deveria investir para que a propaga��o da arte n�o acabe. "� terr�vel o que a gente est� passando, � um momento de desmanche. Estamos vendo os museus sendo amea�ados com cortes de verba. Quando falamos de cultura, pensamos sempre nas coisinhas mais pr�ximas, como teatro e cinema. Mas n�o � s� isso. Tem circo, dan�a, m�sica, as pinacotecas, o patrim�nio hist�rico...”, critica.

FOMENTO No in�cio de 2019, o Minist�rio da Cultura foi extinto e o atual governo federal tamb�m modificou as regras da Lei Rouanet, de incentivo � cultura, restringindo os valores de capta��o. Apesar de n�o trabalhar com esse aux�lio em suas pe�as, Fagundes cr� que o pa�s tem o dever de fomentar a cultura. "Tem alguns projetos que, se o governo n�o subsidiar, n�o v�o pra frente. Uma pinacoteca, por exemplo, jamais vai resistir com ingresso sendo cobrado. Ali�s, n�o � esse o objetivo de uma pinacoteca, que existe para as pessoas que n�o t�m acesso f�cil � cultura", argumenta. (Estad�o Conte�do)


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