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Estado de Minas

Fl�via Alessandra: "A arte nos salvou, ajudou a manter o prumo na pandemia"

Ao falar sobre Helena de "Salve-se quem puder", atriz re ressalta o poder dos livros, filmes e s�ries para manter a cabe�a no lugar


13/06/2021 04:00

"Tomara que tenhamos (a classe art�stica) sacudido, de alguma forma, para mostrar o quanto se faz importante a nossa arte. N�o vejo um caminho iluminado e resolutivo para o amanh�. Ainda penso em uma longa estrada para nos restabelecer e na necessidade de resist�ncia cada vez maior"

Fl�via Alessandra, atriz


A espera de Fl�via Alessandra est� perto de acabar. Com a volta dos cap�tulos in�ditos de “Salve-se quem puder”, a atriz se aproxima, cada vez mais, do momento de assistir ao resultado da sequ�ncia em que Helena, sua personagem, poder� abra�ar a filha, Luna (Juliana Paiva), que ela imaginava estar morta. Na novela das 19h da Globo, a empres�ria foi enganada pelo marido, Hugo (Leopoldo Pacheco), e, assim, abandonou, sem querer, a herdeira e o amado M�rio (Murilo Rosa). Segundo a int�rprete, o reencontro familiar promete fortes emo��es na reta final do folhetim de Daniel Ortiz. Na entrevista a seguir, a atriz de 47 anos comenta sobre o encontro de Helena e Luna e de como se sentiu ao retornar aos Est�dios Globo em meio � pandemia. Fl�via ainda fala da adequa��o aos novos protocolos de grava��o e exp�e sua perspectiva para o futuro da classe art�stica.

A descoberta de que Fiona �, na verdade, Luna acontece na fase final de “Salve-se quem puder”. Qual foi a emo��o ao fazer a cena com a Juliana Paiva?
Eu venho acompanhando de perto a maturidade da Juliana como atriz. O fato de a gente ter trabalhado junto em “Al�m do horizonte” me ajudou porque conhe�o os tempos dela na hora de gravar. Assim, conseguimos alcan�ar a qu�mica que sempre busc�vamos. A sequ�ncia na qual a Helena descobre que a Fiona � a Luna foi emocionante. A cena escrita pelo Daniel (Ortiz, autor) estava linda e t�nhamos o compromisso de honrar o que existia no papel. Foram dois dias de grava��o, precis�vamos estar perto, coladas, beijo e abra�o. Ter essa rela��o de m�e e filha l� atr�s tinha nos feito passar por um processo em que j� �ramos muito pr�ximas.

Como foi retornar ao trabalho em meio � pandemia?
Voltar a gravar como Helena me ajudou a atravessar um per�odo dif�cil da pandemia porque, no in�cio, a gente come�ou a achar que seriam tr�s meses de paralisa��o. Quando entendi que n�o era t�o simples assim, comecei a dar aqueles “tilts”. Quando fomos chamados de volta, compreendi todas as medidas de seguran�a, me senti hipersegura. Isso ajudou a me salvar.

E o clima nos bastidores como ficou?
Existia esse consenso de que todo mundo queria que desse certo. A gente estava feliz, realizado, podendo voltar para os ambientes em que nos sent�amos seguros. Cenas que normalmente levavam uma hora para serem feitas passaram a demorar tr�s horas. T�nhamos essa concentra��o, ent�o a novela est� com a mesma energia. Nessa segunda temporada, eu sou o drama em pessoa na pele da Helena.

Voc� v� alguma perspectiva otimista para a classe art�stica daqui em diante?
A nossa classe vem sendo esmagada e, ironicamente, durante a pandemia inteira, a certeza que a gente teve foi que a arte nos salvou, com os livros, as s�ries, os filmes, as novelas, os shows nas lives... Foi isso que ajudou a manter o prumo da nossa cabe�a, do psicol�gico. Tomara que tenhamos sacudido, de alguma forma, para mostrar o quanto se faz importante a nossa arte. N�o vejo um caminho iluminado e resolutivo para o amanh�. Ainda penso em uma longa estrada para nos restabelecer e na necessidade de resist�ncia cada vez maior. 


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