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Estado de Minas NOVELA

''Eu me inspirei em todas n�s'', diz Malu Galli sobre Violeta

Atriz revela que sua personagem em ''Al�m da ilus�o'' � inspirada nas mulheres � frente do seu tempo que abriram caminhos ao longo da hist�ria


20/02/2022 04:00 - atualizado 18/02/2022 22:53

Atriz Malu Galli como Violeta de 'Além da ilusão'
Em ''Al�m da ilus�o'', Malu Galli (Violeta) assume o comando da fam�lia e de uma tecelagem, nos anos 1940 (foto: Mauricio Fidalgo/Globo )

Malu Galli empresta a for�a que tem em cena para Violeta quebrar paradigmas em “Al�m da ilus�o”. A novela das 18h da Globo come�ou nos anos 1934 e avan�ou para 1944 com a personagem no comando da tecelagem, ao lado do s�cio Eug�nio (Marcello Novaes), em uma �poca em que n�o era naturalizada a presen�a da mulher no mercado de trabalho. Na trama, a m�e de Isadora (Larissa Manoela) passou a chefiar a fam�lia depois da morte do pai, Afonso (Lima Duarte), e dos surtos do marido, Matias (Antonio Calloni). Por causa do assassinato da primog�nita do casal, Elisa (vivida tamb�m por Larissa Manoela), toda a estrutura da fam�lia ficou abalada.

Na entrevista a seguir, a atriz carioca, de 50 anos, comenta sobre como Violeta lida com o machismo e sua rela��o de amor e �dio com Eug�nio. Al�m disso, fala de seu casamento tradicional com Matias, de como a fam�lia enfrenta a morte de Elisa e das semelhan�as da jovem com Isadora.

Malu Galli revela tamb�m  em quem se inspirou para interpretar uma mulher � frente de seu tempo.

A Violeta � uma mulher como n�s, dos dias de hoje, por�m vivendo nos anos 1940. Quebra paradigmas, assim como tantas mulheres que abriram caminhos ao longo da hist�ria

Malu Galli, atriz



Como Violeta lida com o machismo de Eug�nio no ambiente de trabalho?
Violeta condensa nela muitas das conquistas que a Alessandra Poggi (autora) fala na hist�ria sobre a entrada da mulher no mercado de trabalho, luta por mais direitos. Vai ter embate da personagem com o Eug�nio, porque ele � um sujeito machista, apesar de ter bom cora��o. Ent�o, eles brigam muito porque s�o s�cios.

Apesar de viverem em p� de guerra, vai nascer um amor entre eles. Como voc� analisa essa evolu��o na rela��o dos personagens ao longo da trama?
A Violeta considera que eles precisam ser s�cios em igualdade total. S� que n�o � o que acontece na pr�tica, porque o homem tem aquela coisa de chegar e falar primeiro, tomar a frente. Mas � interessante porque entra na hist�ria um tom de com�dia rom�ntica atrav�s da rela��o deles e � delicioso. A gente tem cenas muito divertidas. Est� sendo um prazer trabalhar com o Marcello (Novaes).

Como voc� v� a rela��o da Violeta com a fam�lia?
A rela��o da Violeta com o Matias � de um casamento tradicional, da �poca. Eles se d�o bem, mas � um relacionamento mais morno.

A personagem observa na filha ca�ula, Isadora, semelhan�as com Elisa. De que forma isso mexe com m�e e filha?
Tem at� uma cena na novela em que a Violeta comenta sobre essa semelhan�a... A Isadora sofre com o trauma psicol�gico, apagando o rosto da irm� e do tal m�gico, Davi (Rafael Vitti), que eles comentam tanto que � o assassino da Elisa. A minha personagem fala que basta a filha se olhar no espelho para saber como seria a irm�, porque elas s�o muito parecidas. Enfim, ela lida de forma natural. N�o h� nenhum espanto.

Em quem voc� se inspirou para interpretar a Violeta?
A Violeta � uma mulher como n�s, dos dias de hoje, por�m vivendo nos anos 1940. Est� � frente do seu tempo, quebra paradigmas, assim como tantas mulheres que abriram caminhos ao longo da hist�ria. Ela � corajosa, firme e amorosa, e um tanto explosiva tamb�m (risos). Eu me inspirei em todas n�s para compor essa personagem. 


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