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Estado de Minas TELEVIS�O

Da fita demo ao streaming, programa 'Alto-falante' comemora seus 25 anos

Atra��o da Rede Minas acompanhou a revolu��o vivida pelo mundo da m�sica. O apresentador Terence Machado diz que foi importante 'n�o perder o bonde da hist�ria'


03/07/2022 04:00 - atualizado 02/07/2022 23:31

Adriano Falabella, Terence Machado e Sabrina Damasceno apresentadores do programa alto-falante da Rede Minas
Adriano Falabella, Terence Machado e Sabrina Damasceno est�o � frente do programa da Rede Minas e j� esperam pelo jubileu de ouro (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

H� 25 anos, o Brasil ainda era tetracampe�o mundial de futebol, a internet discada, o sertanejo n�o tinha fama de universit�rio, John Ulhoa, do Pato Fu, era cabeludo... e o “Alto-falante” fazia sua estreia na Rede Minas. De l� pra c�, o programa, apresentado por um menino com figurino estranho, acompanhou a evolu��o do panorama musical no Brasil, no mundo e, qui��, em Minas Gerais.

Da estreia – em junho de 1997 – at�  2022, Terence Machado est� � frente do “Alto-falante”, exibido aos s�bados, �s 14h, na emissora p�blica. "� dif�cil pensar nos poucos seres humanos que n�o gostam de m�sica. � uma das principais fontes de entretenimento ou trabalho de todo mundo. Acaba virando profiss�o de muita gente e gerando outras no entorno”, diz.

Para Terence,  a m�sica movimenta e � apaixonante. “A gente v� o Paul McCartney e o Gilberto Gil fazendo 80 anos. S�o dois figur�es que fico me perguntando como ainda est�o no palco. A resposta � justamente essa troca constante, s�o novas gera��es descobrindo e a gente, que j� gosta h� muito tempo, cada vez mais reverencia esses artistas que mexem com a gente mesmo. Mexem com a alma”, afirma.

Adriano Falabella, tamb�m desde o in�cio do “Alto-falante”, e Sabrina Damasceno, a ca�ulinha do programa (oito anos na equipe), est�o com Terence na empreitada musical. Todos creditam o sucesso do programa � capacidade de adapta��o �s mudan�as ao longo dos anos em que ele est� no ar, principalmente durante o isolamento imposto pela pandemia nos �ltimos dois anos, quando o on-line sobrepujou o presencial.

"Uma coisa bem legal � que esse formato permitiu fazer mais videoconfer�ncias. A gente acabou conseguindo aproveitar muitos artistas sem ficarmos limitados a suas passagens pela cidade para entrevist�-los, como ocorria antes", explica Sabrina. 

Revelar talentos tamb�m sempre foi uma voca��o do “Alto-falante” “Entrevistei v�rias bandas que n�o estavam no mainstream, digamos assim. A gente tamb�m funciona como uma janela."

Sobre o momento da m�sica mineira, eles enxergam com naturalidade um movimento c�clico de passagem de bast�o que acontece n�o apenas nas Gerais, mas em todo o mundo. A aposentadoria de Milton Nascimento, a turn� de despedida do Skank e o surgimento de cantores e bandas mais novas, como a Daparte, s�o, para Terence, algo normal.

Mas existe uma hora certa para parar? Para Terence, n�o. “Os Stones perderam o Charlie Watts e todo mundo falou: 'Agora eles param'. J� arranjaram baterista e ca�ram na estrada. � isso que mant�m a m�sica e os m�sicos vivos, girando."

Fitas K7 e capet�o

Ao rememorar os 25 anos do “Alto-falante”, Terence brinca com a lembran�a das fitas K7, que eram enviadas pelas gravadoras � produ��o e deram origem ao quadro "� coisa da demo". "Tinha uma vinhetinha que era uma fita pegando fogo, bem capet�o, bem infernal", lembra, rindo.

Atualmente, um dos quadros da atra��o, o "HTTP", faz refer�ncia ao protocolo de transfer�ncia de hipertexto, da linguagem on-line, de onde sai grande parte dos artistas selecionados para serem exibidos no “Alto-falante”.

"� muito mais democr�tico neste sentido. A gente seleciona os artistas pelo YouTube e pode ser qualquer artista, um que tenha 2 milh�es de visualiza��es, tipo Taylor Swift, ou um que est� come�ando, que tenha 5 mil, 10 mil views, mas que a gente v� o clipe e pensa: 'P�, isso � legal, merece espa�o'”, explica Terence.

Adriano Falabella � figura lend�ria. Seu bord�o "Gostas do del�rio, baby?" ficou famoso, principalmente entre os seguidores dele nas redes sociais. 

Ele lembra que nas primeiras edi��es, a figurinista o vestia como um correspondente internacional, mas diz que conseguiu ir desenvolvendo estilo pr�prio ao longo dos anos. "Hoje eu s� uso camiseta de banda", ele brinca.

Falabella credita parte do sucesso � mistura de gera��es que o programa proporciona. Enquanto Terence foca mais nas bandas da d�cada de 1990, e Sabrina nas atuais, ele se debru�a sobre o rock das d�cadas de 1960 a 1980.

Vem a� minifestival comemorativo

O apresentador do quadro "Enciclop�dia do rock"  conta j� ter feito mais de 2 mil edi��es sobre a hist�ria de bandas famosas do g�nero.

Terence, Falabella e Sabrina celebram o jubileu de prata, mas  j� pensando no de ouro. Com expectativa de estreia de vinheta e cen�rio, Terence revela o desejo de realizar um minifestival comemorativo.

"O 'Alto-falante' ajudou a gente a n�o perder o bonde da hist�ria. Acompanhamos as evolu��es tecnol�gicas, da fita demo ao streaming. Se a gente tivesse ficado preso a um tipo de m�sica ou formato, o programa n�o existiria mais”, afirma.

*  Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Tet� Monteiro


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