A cantora Roberta Miranda contou, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, nesse domingo (9/3), que sofreu abuso sexual quando era jovem. Ela não revelou a identidade do agressor, mas disse que engravidou após a violência e perdeu o bebê por causa do homem. 

Segundo Roberta, ela tinha 16 anos quando foi abusada. “Meteu um revólver na minha cabeça e me estuprou", disse.  Na época, a sertaneja fazia shows em boate. 

Ela disse que sentia um "ódio tremendo" do estuprador. Meses depois, Roberta descobriu que estava grávida. No quinto mês de gestação, a cantora perdeu o bebê quando o homem deu um chute na barriga dela. "Matou meu filho”, revelou.

Um dos maiores nomes do sertanejo feminio, Roberta contou que seus traumas começaram a partir dos 14 anos. "Meu pai era alcoólatra e, quando não bebia, era o homem que eu mais amava. E, quando bebia, o que mais odiava. Ele me batia", confessou. Por causa das violências, ela saiu cedo de casa. 

A primeira vez que ela contou a história foi na autobiografia "Um lugar todinho meu", lançada em dezembro. "Escrever esse livro foi dificílimo, levei muitos anos para tomar essa decisão. Tive essa coragem quando percebi que poderia ajudar mulheres”, disse.

Violência contra a mulher

Se você está passando por uma situação de violência física, psicológica ou sexual, peça ajuda. Ligue para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Ou busque algum dos locais abaixo:

  • Centros de Referência da Mulher

Espaços de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. Devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

No caso da mulher infectada, ela foi tratada com antiparasitários e anti-inflamatórios por 14 dias, recebendo alta após seis dias de internação. freepik
Para prevenir a contaminação, recomenda-se cozinhar bem os moluscos, usar luvas ao manuseá-los e lavar bem os vegetais. -Rita-????????? und ???? mit ?/Pixabay
Não há tratamento específico, apenas anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. Em alguns casos, a permanência do parasita pode ser fatal. freepik
Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas, mas quando as larvas atingem o sistema nervoso central, podem causar meningite eosinofílica, com sintomas como dores de cabeça, rigidez no pescoço, vômitos, confusão e formigamento. Drazen Zigic
Caranguejos terrestres e camarões também podem transmitir o parasita se alimentados com lesmas ou caracóis infectados. Flickr Tom Sabbadini
Humanos são infectados ao consumir moluscos crus ou mal cozidos, ou vegetais contaminados por esses animais. claude alleva pixabay
Moluscos, como caracóis e lesmas, são os hospedeiros intermediários. Eles ingerem as larvas do parasita presentes no ambiente, e as larvas se desenvolvem até um estágio infectante dentro desses moluscos. Agata Sochalska por Pixabay
Os ovos eclodem, e então as larvas são expelidas nas fezes do rato. pexels DSD
Os ratos são os hospedeiros naturais do parasita. As larvas se desenvolvem nos pulmões desses roedores, onde amadurecem e produzem ovos. Silvia por Pixabay
O Angiostrongylus cantonensis é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Sudeste Asiático, Pacífico, Caribe e algumas partes da África e das Américas. reprodução/youtube
A paciente permanece em anonimato e é moradora da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. wikimedia commons/King of Hearts
O caso curioso foi publicado na revista The New England Journal of Medicine. reprodução/youtube
Apesar de não ser detectado diretamente no sangue, traços genéticos do parasita foram identificados no líquido cerebrospinal. reprodução
A causa foi a infecção pelo parasita Angiostrongylus cantonensis, conhecido como verme do pulmão de rato, comum em regiões tropicais e subtropicais. wikimedia commons/Punlop Anusonpornperm
Com o tempo, ela desenvolveu confusão mental, e exames revelaram um aumento de eosinófilos, células do sistema imunológico que combatem parasitas. domínio público
Inicialmente, os médicos não identificaram nenhum problema em seus exames, mas os sintomas persistiam. Pixabay
Ela chegou a pensar que as dores era por conta do jet lag (distúrbio do sono que pode afetar pessoas que viajam rapidamente em vários fusos horários) da viagem de avião. pexels Nur Andi Ravsanjani Gusma
Tudo começou quando ela apresentou sintomas incomuns como queimação nos pés e dores nas pernas, que se espalharam para outras partes do corpo, incluindo tronco, braços e cabeça. unknownuserpanama/Pixabay
Uma mulher norte-americana de 30 anos descobriu que estava com um parasita no cérebro depois de voltar de uma viagem de três semanas pela Tailândia, Japão e Havaí. freepik
  • Casas-Abrigo

Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um serviço de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas.

  • Companhia de Prevenção à Violência

Tem como objetivo acolher e dar segurança à mulher vítima de violência doméstica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada à vítima de violência doméstica e atua em conjunto com outros órgãos do governo de Minas.

  • Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs)

Unidades especializadas da Polícia Civil para atendimento às mulheres em situação de violência. As atividades das DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios do Estado Democrático de Direito. Com a promulgação da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas funções que incluem, por exemplo, a expedição de medidas protetivas de urgência ao juiz no prazo máximo de 48 horas.

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  • Núcleos de Atendimento à Mulher

Espaços de atendimento à mulher em situação de violência (que em geral, contam com equipe própria) nas delegacias comuns.

  • Defensorias da Mulher

Têm a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência. É um órgão do Estado responsável pela defesa das cidadãs que não possuem condições econômicas de ter advogado contratado por seus próprios meios. Possibilitam a ampliação do acesso à Justiça, bem como, a garantia às mulheres de orientação jurídica adequada e de acompanhamento de seus processos.

  • Promotorias de Justiça Especializada na Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

A Promotoria Especializada do Ministério Público promove a ação penal nos crimes de violência contra as mulheres. Atua também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento. 

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