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'Ballard’ traz detetive mulher enfrentando o machismo na polícia de L.A

Atriz Maggie Q., de "Nikita", é a policial Renée Ballard, às voltas com casos complicados, misoginia e colegas vingativos na atração do Prime Video

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Harry Bosch é um detetive veterano do Departamento de Homicídios de Los Angeles. Cria do escritor de romances policiais Michael Connelly, ele gera até hoje novas histórias – por enquanto, protagonizou 25 livros. Gerou também uma série de TV, “Bosch” (2014-2021) e “Bosch: Legacy” (2022-2025). Essa última mostra o personagem aposentado da polícia, agora atuando como detetive particular.

Todas as temporadas, estreladas por Titus Welliver, estão disponíveis no Prime Video. A plataforma lançou nesta semana nova série derivada de “Bosch”. Também baseada em livros de Connelly, “Ballard” é protagonizada por Maggie Q..

A atriz repete aqui, de certa forma, sua personagem mais conhecida, Nikita (da série homônima, produzida entre 2010 e 2013). Mulher durona com traumas passados, solitária, não se dobra diante de ninguém. Ela é Renée Ballard, também detetive em Los Angeles, praticamente expulsa do Departamento de Homicídios.

Depois de se envolver em um caso polêmico explicado a conta-gotas durante a temporada, só teve uma saída: chefiar nova área da LAPD, voltada para casos arquivados (os chamados cold cases). Entrou a contragosto, pois a seção está sendo em parte financiada pelo vereador Jake Pearlman (Noah Bean), com interesses próprios. Sua irmã foi assassinada há muitos anos e o crime não foi solucionado.

Com pouco dinheiro e contando com equipe nada ortodoxa – um policial aposentado, uma dona de casa voluntária, uma estagiária e um especialista em segurança privada que vê o trabalho policial com descrédito –, Ballard deve se virar com o que tem. E a pressão está por todo lado. Tem gente na polícia que a quer fora da corporação; o vereador cobra diariamente pela solução do caso.

Vespeiros e pepinos

Os pepinos são enormes, Ballard não tarda a descobrir. Só que ela faz as coisas em seus próprios termos. Começa a mexer em vespeiros, pois além do crime da irmã do vereador, trabalha paralelamente em outros casos arquivados.

Um deles é o assassinato de um imigrante ilegal, não identificado, seis anos atrás. O que chama a atenção da detetive é que na última imagem dele, o homem segura um bebê. Bem, a história é longa, vai atravessar os episódios e envolve outros policiais de L.A.

Assim como “Bosch” (Titus Welliver aparece em alguns episódios de “Ballard”), a nova série não quer inventar a roda. A novidade, em especial para o universo machocêntrico das produções de ação do Prime Video, é ter uma personagem feminina como protagonista.

Maggie Q. é misteriosa quando tem de ser, sabe lutar bem (o físico mignon engana). O grande porém não só desta produção, como de outras séries e filmes, é o peso. Se a protagonista é mulher, então todos os homens com quem ela lida são babacas, misóginos ou já saíram do jogo (portanto, inofensivos).

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O mundo real, bem sabemos, é cheio de gente assim. Mas também de gente inteligente, combativa, sensível – mulheres e homens. Estereotipar a figura masculina é um desserviço, mesmo em séries como “Ballard”, que não têm pretensão alguma além de entreter.

“BALLARD”

A série, com 10 episódios, está disponível no Prime Video 

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