A atriz Debora Bloch, que interpreta a vilã Odete Roitman em "Vale tudo", usou personagens da trama da novela para defender a taxação de grandes fortunas.
Nas redes sociais, a artista - que interpreta uma empresária bilionária conhecida por seu ódio às classes baixas - afirmou que "só na ficção vale tudo". "Todo o meu apoio à justiça tributária com a taxação de grandes fortunas", publicou, nesta quinta-feira (10/7).
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Bloch postou uma série de fotos, em que compara o percentual de imposto de renda que personagens de "Vale tudo" pagariam. A cozinheira Raquel pagaria 7,5%, enquanto Rotiman apenas 2%.
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Já a diretora de arte Solange pagaria 27,5%, e o herdeiro dos Roitman, Afonso, 5,4%; a secretária Aldeíde pagaria 22,5%, e o executivo Marco Aurélio, também 5,4%.
A atriz postou, ainda, a fala de Walter Salles - diretor de "Ainda estou aqui" e herdeiro de uma das maiores fortunas do país - apoiando a causa, após ser eleito uma das personalidades do ano no prêmio Faz Diferença 2024. Ele defendeu a "construção de um país mais justo e igualitário", ao lado da atriz Fernanda Torres, também homenageada.
A última foto do "carrossel" do Instagram remete a uma matéria do UOL, que afirma que esta mudança geraria R$ 1,3 trilhão por ano.
A taxação dos super-ricos voltou ao interesse público após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defender a criação deste tributo durante a cúpula dos BRICS.
Nesta segunda (7/7), movimentos sociais realizaram protestos na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo a taxação dos "BBB": bancos, bilionários e "bets", ou jogos de apostas.